Categoria Notícias

Guia de Escaladas da Zona Sul

Já está a venda na livraria da Companhia da Escalada o mais recente guia de escaladas do Rio de Janeiro, o Guia de Escaladas da Zona Sul, escrito pelos competentes escaladores André Ilha e Kika Bradford. Agora é muito mais fácil descobrir todos os recantos da zona sul do Rio. Veja na Livraria da Companhia da Escalada. (01.06.11)

Reforma na via Secundo, Pão de Açúcar

Na noite do dia 17 de fevereiro, Flavio Daflon, Flavio Leone e Marcio Formiga estiveram na via Secundo, na face norte do Pão de Açúcar, e fizeram uma boa reforma na via. Tudo devidamente autorizado pelo Carioca e pelo Tadeusz Hollup, conquistador da mesma. Foram arrancados ao todo 25 grampos. Destes, doze de 1/2 polegada, sete de 15mm e seis daqueles imensos de 25mm. Foram batidos também onze grampos novos (dez deles cromados) de 1/2 polegada cedidos pela Femerj (agradecimentos ao Julio Mello). A diferença entre o número de grampos retirados e batidos se deve ao fato de que muitos dos grampos retirados já possuíam grampos de 1/2 ao lado, só não tinham sido arrancados. Alguns desses grampos retirados estavam totalmente amassados a marretadas e encostados na pedra. Outros estavam mal batidos, não entraram ou estavam com o olhal para baixo. A grampeação não foi alterada, apenas renovada. Em duas situações os grampos foram reposicionados em cerca de 2 palmos para permitir uma melhor costura para quem está guiando em livre, porém sem alterar a possibilidade de artificial.Ainda tamparam com durepox e pó de pedra, um grande buraco deixado pela retirada alguns anos atrás, de um dos grampos de 25mm da 7º enfiada da via, o mar de agarras e cortaram um grande pedaço de cabo de aço que ainda estava preso sem utilidade ao final do diedro. Colocaram ainda uma parada dupla no meio da 7º enfiada, no local onde antes havia um grampo de 1/2 inox e um grampo enferrujado e quase todo para fora, um metro acima. Este grampo saiu e agora há uma dupla. Alguns grampos antigos de 1/2 também foram trocados porque estavam muito para fora, não haviam entrado bem na rocha.Não que todas as proteções da Secundo estejam perfeitas agora, porém a via está […]

IX Encontro de Escaladores do Nordeste – 2010

Pernambuco se prepara para receber escaladores de todas as partes do Brasil. O Encontro de Escaladores do Nordeste 2010, será realizado em Brejo da Madre de Deus, nos dias 12, 13, 14 e 15 de Novembro. Será uma ótima oportunidade para os praticantes detonarem seu magnésio e terem motivos para ressolar a sapatilha. Venham prestigiar nossas pedras! POTENCIAL NATURAL Localizado a cerca de 210 km de Recife, a cidade encerra potencial para escalada em rocha em uma região rica em belezas naturais ainda pouco exploradas, com matas nativas, relevo acidentado, cenário ideal para a prática de trilhas, turismo ecológico e atividades “outdoor”. “As rochas predominantes de composição granítica, fazem parte de um dos maiores corpos desta natureza no Nordeste e se estendem desde Caruaru (PE) até Arcoverde (PE). Possui serras com alturas de até 450m, tais como a Pedra do Cachorro. O ‘relaxamento dos esforços’ que atuaram na sua formação, favoreceu o desenvolvimento de inúmeras fraturas (fendas e chaminés) daí, a vocação natural deste lugar para a escalada clássica e em móvel.” Atualmente, Brejo possui cerca de 80 vias, com graduações que variam do II ao IXb, entre esportivas e tradicionais, com proteções fixas, móveis e mistas, possuindo projetos ainda não “encadenados”. As vias estão distribuídas em quatro grandes setores: Furna do Estrago; Pedra do Gavião (Sítio Araras); Serra do Ponto/Coroa de Brejo e a Pedra da Bicuda. TURISMO A cidade tem outros atrativos como sítios arqueológicos, patrimônio arquitetônico, Parque das Esculturas, a cidade-teatro de Nova Jerusalém, onde se realiza o espetáculo da Paixão de Cristo. O clima possui grande amplitude térmica, com temperaturas variando entre 30° e 15º, no inverno. A ASPER (Associação Pernambucana de Escalada em Rocha) em parceria com a Prefeitura de Brejo, estão trabalhando arduamente para garantir as conquistas de vias para o evento. O encontro […]

Escaladas em Arenales, Argentina, por Fábio Muniz

Em 2006 estive em Bariloche, na Patagônia Argentina para um projeto de escalada esportiva e uma passagem pelo Frey (escalada móvel). Meu intuito nesse período era desenvolver a escalada à vista nesse estilo, quando nessa então passei um décimo grau, além de conhecer e aprender muito nas escaladas das típicas fendas das Agulhas Frey. Os locais que conheci são lindos e me fizeram querer voltar muitas vezes!! A Agulha Spina (esquerda) e Astila (direita). No ano seguinte já se ouvia falar bem de outro lugar perto de Mendoza, com mais aspecto de montanha, chamado Arenales. O notório grande número de brasileiros que ia com grande freqüência para o Frey passou a também ir para este lugar, trazendo grande empolgação. Desde essa época fiquei curioso… acho que inconscientemente guardava essa vontade de viajar para o exterior para escalar nesse estilo. Tenho me dedicando mais às escaladas de parede e em móvel por aqui e percebo que tenho desfrutado mais. Então, depois da ‘pilha’ dos amigos, voltar para Argentina para escalar no CAJON DE LOS ARENALES, seria muito natural! Continuava o prazer das escaladas à vista com o ‘plus’ de serem em móvel e em paredes maiores! Então fomos eu e minha namorada Carol Marteleto, agora no início do ano, fevereiro, na expectativa de que ainda podíamos contar com o bom tempo do final da temporada. O Campanille Alto (esquerda) e Charles Webis (direita), vistos do refúgio. Assim como Bariloche, a região de Mendoza desperta interesses naturais e culturais. Atualmente é considerada uma das melhores produtoras de vinhos da América do Sul. O clima é agradável e com escassas chuvas. A altitude e os solos pedregosos propiciam o plantio das melhores variedades de uvas finas do mundo! A gastronomia local e a visitação das bodegas atraem muitos turistas… ou seja, vale a […]

Conquistas na face Leste do Morro dos Cabritos

Leia abaixo os comentários e o relato de Stepanhy e Xaropinho, conquistadores de duas recentes vias no Morro dos Cabritos. Estas novas vias são: Heróis dos Cabritos e Mundo Real (clique e veja os croquis). “A pacificação de algumas comunidades do Rio de Janeiro fez com que o tráfico de drogas e a violência diminuíssem. Mas essas não foram as únicas vantagens, pois com a segurança nos morros, vários lugares estão sendo melhor aproveitados. Vista geral da parede do Morro dos CabritosE eu como praticante de escalada tenho como exemplo o Morro dos Cabritos e a Agulhinha do Inhangá na Ladeira dos Tabajaras – Copacabana – RJ. Dois ótimos lugares para escalar e que agora estão novamente abertos para a conquista de novas vias. Tanto que eu e meu parceiro Gideão Melo (Xaropinho) já realizamos duas novas conquistas, a Heróis dos Cabritos e Mundo Real na companhia também de mais um amigo, o Flavio Leone. Além da repetição das vias já existentes como a Chaminé Cinqüentenário há outras vias nesta parede, porém não muito freqüentadas devido ao acesso obstruído pelas casas e novos edifícios no entorno da montanha. Contudo agora podemos praticar e aproveitar esses lugares com liberdade e segurança, já que antes era tudo escondido pelo crime. A experiência de conquistar essas vias foi sensacional, pois o prazer de observar essa vista espetacular do Rio de Janeiro e curtir essa natureza preservada aqui na Zona Sul não tem preço.” Stepanhy Raiol – Tépha. “No dia 14 de Dezembro de 2010, Eu e Stephany Raiol finalizamos a conquista da Via Heróis dos Cabritos na Face Leste do Morro dos Cabritos – Copacabana – RJ. Eram apenas sete grampos! Mas foram necessárias quatro investidas. Na primeira ida só foi possível colocar um grampo há 15 metros da base – nesse dia conquistamos […]

Gruta de Passa Vinte

Numa cidadezinha ao sul de Minas chamada Passa Vinte existe uma gruta extremamente negativa e recheada de vias de oitavo grau ou mais. O melhor de tudo é que o lugar é bem protegido tanto do sol como da chuva. Juliano Magalhães dá as dicas e mostra um vídeo do lugar no Blog Rock Trip Resende. (09.05.11)

Escaladas em Pádua

Veja aqui dicas para escalar próximo a Santo Antônio de Pádua, no norte do estado do Rio. Neste site você vai encontrar dicas de como chegar nas montanhas, distâncias e os croquis das vias existentes. (08.05.11)

Móveis na via K2.

Protegendo o Lance do Palavrão da via K2 em Móvel O escalador Flavio Daflon da Companhia da Escalada e autor do Guia de Escaladas da Floresta da Tijuca, esteve na via K2 e traz aqui nessa matéria as dicas para proteger o Lance do Palavrão em móvel. Recentemente um escalador fraturou a perna neste lance quando a proteção que colocou saiu. Esta é uma visão geral de como ficou o Lance do Palavrão protegido em móvel. Foram quatro peças protegendo os lances mais difíceis e uma a saída do diedro. É claro que são apenas sugestões, sempre há diferentes maneiras de proteger um mesmo lance. As peças utilizadas foram Camalots, porém pode-se usar qualquer friend de tamanho similar. A primeira proteção foi colocada a pouca altura do platô da parada e é um nut pequeno (BD 4). Com um leve tranco ele ficou firme no local. Ele será útil para te proteger enquanto você está colocando as próximas peças. Pode-se dizer que o camalot .5 (roxo) no local em que está é a prova de bomba! A combinação dele com o .4 (cinza) então, é perfeita. Repare que há um estreitamento logo abaixo das castanhas do friend roxo, o que contribui para que ele fique a prova de bomba. Estas proteções ficam exatamente antes dos lances mais difíceis do Palavrão. Ele está com todas as castanhas em contato com a rocha de forma uniforme e metade ou mais fechado. E ainda há um estrangulamento abaixo das castanhas. É a colocação ideal. Repare que a castanha externa (roxa) fica para a esquerda. Este camalot 2 é outra peça que fica muito bem colocada. Repare que se a castanha dourada estiver para baixo ou para cima a posição do friend muda completamente. Com a castanha dourada para cima ele pode não ficar […]

Repetida a via Place of Happiness, 8º IXa, 850m

Os cariocas Daniel Araújo, Fábio Muniz, Flavio Daflon, Martino Singenberger e Silvio Neto fizeram a primeira repetição da via Place Of Happiness, na Pedra Riscada, em São José do Divino – MG. Foram dois dias de escalada para superar os 850 metros desta via, que está cotada em IXa. Place of Happiness foi aberta pelo paranaense Edmilson Padilha, pelo argentino Horácio Gratton e pelos alemães Houlger Heuber e Stefan Glowacz em 2009. Para quem não conhece Glowacz foi um dos pioneiros da escalada de grande dificuldade e um dos campeões do prestigiado Campeonato de Arco e tem repetido e aberto vias pelos sete continentes. Veja aqui a matéria e fotos da conquista no site da Companhia da Escalada e no site da RedBull. Um vídeo sobre a conquista também pode ser visto abaixo. Os cinco escaladores cariocas viajaram 700 km no sábado, dia 31 de julho para fazer a primeira repetição dessa belíssima via mineira. No domingo começaram a escalar por volta das 10 da manhã. Subiram dez enfiadas, encoradaram as mais difíceis e desceram para dormir próximo a base. Na segunda descansaram. Na terça-feira começaram a escalar as 6:30h da manhã e as 9:30h alcançaram o ponto mais alto da investida anterior. Chegaram ao cume as 17:30h. Foram 18 enfiadas com as graduações seguintes: IV, IV, IV, IV, VIIa, IV, VIsup, VIIIc (VIIa A2), IXa (VIIa A2), VIIIb, IXa, VIIb, VIIIa, VIIa, VIsup, VI, IV e IV. Essa foi a primeira repetição da via, já que duas tentativas anteriores de outras cordadas desistiram por motivos diversos. Um empolgante relato de uma dessas tentativas pode ser lido aqui. (17.09.10) Veja o vídeo desta repetição da via: https://www.youtube.com/watch?v=3jVLDFOBbaE E o vídeo dos conquistadores: https://www.youtube.com/watch?v=0RSIZRZwb-U Abaixo veja o relato feito pelo escalador Silvio Neto e a galeria de fotos! PLACE OF HAPINESS (Por Silvio Neto) Quando um escalador de renome internacional abre […]

Caminho Teixeira

Em 1912, reagindo a afirmação de alguns estrangeiros de que ninguém conseguiria conquistar o cume do Dedo de Deus (PNSO – RJ) um grupo de intrépidos brasileiros levou a cabo essa empreitada com sucesso. Essa é a história contada no DVD Caminho Teixeira, sobre a conquista de um dos ícones do montanhismo brasileiro. Veja na Livraria da Companhia da Escalada (22.05.10)

Cariocando

Um dos melhores filmes de escalada realizados no Rio de Janeiro agora em DVD. O filme foi sucesso de público na Mostra Internacional de Filmes de Montanha, a versão brasileira do Banff Mountain Festival, em 2004. Ele começa contando a história dos primórdios da escalada através de depoimentos de pioneiros como Tadeusz Hollup, André Ilha, Alexandre Portela, Antonio Paulo, Luis Cláudio Pita, Ralf Côrtes, entre outros. Através desses depoimentos, o documentário segue a evolução da escalada até a última geração de escaladores, mostrando alguns deles nas vias esportivas mais difíceis da cidade. Como bônus, o DVD traz ainda o filme Gigantes outra produção de excelente qualidade. Ele fala da primeira repetição, sem a presença dos conquistadores, do mais difícil big wall do Brasil. A via Terra de Gigantes, graduada em A4+, é uma conquista da dupla Alexandre Portela e Sérgio Tartari, ícones da escalada brasileira. Ela tem aproximadamente 600 metros de paredes negativas e fica situada na Serra dos Órgãos, em Teresópolis. A equipe que repetiu o feito foi formada por Hillo Santana, Marius Bagnati e Gabriel Katan. Eles conseguiram com muito humor mostrar a árdua tarefa que é escalar um big wall como aquele. Sem dúvida esse é um DVD que você não pode deixar de ter na sua estante ou de presentear os melhores amigos. (22.05.10)

Mulheres na Montanha

De uma brincadeira que começou em 2005 quando várias amigas dos clubes CEC e CERJ resolveram escalar juntas para comemorar o Dia Internacional da Mulher, chegamos hoje a uma página na Internet: A invasão de 2005 começou porque a maioria das meninas na ocasião sempre escalava mais com grupos de homens do que de mulheres, então, para comemorar o dia, resolveram ir pra parede do Cantagalo, na Lagoa, e fazer uma escalada só das meninas. Foram 9 escaladoras que se reuniram e se divertiram depois numa grande confraternização. Você pode ver a história completa das invasões no “Livro Rosa“. Em 2007 a escaladora Sol Dias criou a lista de discussões “Mulheres na Montanha”. Na ocasião, a lista foi criada exatamente pra tentar organizar a invasão daquele ano e foi dando tão certo que hoje a tem mais de 100 escaladoras de diversos lugares do país que trocam e-mails diariamente. Se quiser fazer parte da lista, mande um e-mail, clicando aqui. Em 2010 chegamos à nossa home page. Ela está só começando e vai contar com a ajuda de todas que quiserem participar. Na seção Acontece você pode postar qualquer notícia que achar interessante, lançamentos, campeonatos, venda de material, eventos . Em Relatos você pode contar uma conquista, uma escalada especial que fez ultimamente, uma nova montanha descoberta, enfim, é você quem vai fazer a história acontecer… Na página vocês encontrarão vários tópicos: Livro Rosa – nosso livro de assinaturas totalmente escaneado para que todas possam conhecer um pouco das invasões Galeria – fotos das nossas invasões desde 2005 até 2010 Relatos – Já temos alguns relatos, mas a página está aberta para receber o de qualquer escaladora que queira enviar Acontece – Últimas notícias no mundo da escalada Notícias – Todas os lugares e sites que já postaram alguma notícia […]

Escalada na universidade

O Grupo de Escalada da Unicamp (SP) será responsável pela primeira disciplina exclusivamente sobre escalada em uma universidade pública. A Unicamp dará um semestre de escalada para uma turma de 20 graduandos de Educação Física. Davi A. Marski Filho será um dos responsáveis pela matéria e adotou o livro Escale Melhor e com Mais Segurança, da Companhia da Escalada, como literatura recomendada. Veja mais informações no site da GEEU. (07.05.10)

Brasileiro no cume do Fitz Roy

Segundo email que nos chega de Bernardo Collares, o escalador petropolitano Nicolau Araújo chegou ao cume do Fitz Roy na Patagônia argentina pela via da Supercanaleta. Não temos mais informações, nem com quem ele escalou, mas o fato é que ele se torna o primeiro brasileiro a subir por esta via que é predominantemente de escalada em gelo. (18.02.10)

Escalando o Monte Roraima

Depois de uma tentativa frustada de escalada ao Monte Roraima em 2008, quando os pilotos do helicóptero decidiram voltar a menos de 2km da parede, por acharem difícil a empreitada, Eliseu Frechou voltou a montanha. As histórias da primeira conquista inglesa de escalada na proa do monte em 1972 e as lendas do lugar um gostinho de quero mais e assim junto com os escaladores Márcio Bruno e Fernando Leal finalmente abriram a via “Guerra de Luz e trevas” (6º VIIa A3 D6).Em 12 dias essses aventureiros intrépidos conquistaram uma parede de 650 metros, enfrentando muita água, vegetação, escorpiões, insetos e claro muita rocha. Já de início o primeiro desafio foi desembarcar do helicóptero pairado acima de um rochado, o único lugar menos ruim que encontraram para fazê-lo. Manter-se seco era outra dificuldade. Segundo Eliseu “A parede inteira do Roraima pinga. Se não está chovendo, a névoa que impregna nas vegetação condensa e cai.” Para começar, encontraram um diedro que pareceu promissor. Os primeiros 100 metros com muita vegetação os levaram a uma série de tetos e negativos limpos e protegidos da chuva. Muitos perrengues depois, finalmente nossos guerreiros chegaram ao cume do Monte Roraima e voltaram para casa trazendo muitas lembranças intensas e fotos espetaculares! Leia o relato completo da aventura em Eliseu Frechou e veja o croqui da via. Eliseu Frechou é partocinado pela Snake, Solo, Deuter. Marcio Bruno tem apoio da Kailash. Fernando tem apoio da Prana Petroquimica. Esta empreitada teve o apoio de alimentos Liofoods, da telefone satelital e Spot da Globalstar, óculos Prorider e cobertura da Webventure. Acampamento. Foto Eliseu Frechou. Chão coberto de bromélias. Foto Márcio Bruno. Eliseu no jumar da P3. Foto Márcio Bruno. Reboque de material. Foto Eliseu Frechou. Portaledges no Platô da Árvore. Foto Eliseu. Frechou. Márcio na primeira enfiada. Foto Eliseu Frechou. Marcio perto […]

Novas vias na Croquiteca

Mais três croquis foram acrescentados a Croquiteca da Companhia da Escalada: Franco Brasileira, na Pedra do Sino em Teresópolis; Diedro Phoenix, no Morro da Babilônia no Rio; e Fruto Bendito, no Cantagalo de Petrópolis. Confira! (12.02.10)

Via Franco Brasileira por Júlio Campanela

Os anos passam ligeiros, mas os sonhos permanecem até serem concretizados ou destruídos pelo tempo. A via Franco-Brasileira, na Pedra do Sino, em Teresópolis, era um deles que foi vivenciado com o Daflon, em agosto deste ano. Desde 2008 juntamos forças e saímos em busca de escala-la, ele não conhecia a face sudoeste do Sino e a exatamente dez anos eu não desfrutava daquele local que vivi intensamente 22 dias na conquista do Eclipse Oculto em agosto de 1999. Um inverno chuvoso, não era o esperado, mas foi o que aconteceu na temporada 2009, marcamos uma data para iniciar a expedição, ou melhor para esperar a chuva passar. Com todos os equipamentos e provisões prontos, permissão do parque Nacional da Serra dos Órgãos em mãos, ajuda de dois amigos (Léo e Ticano) para carregar os aproximadamente 70kg de carga até o início dos rapéis na grota, tudo perfeito, tivemos que adiar a saída devido as previsões de chuva e esperar por quatro dias mais. Mas no dia primeiro de agosto iniciamos a caminhada, sem a ajuda dos amigos que viajaram pra Salinas, mas agora com o Bruno Castelo Branco que depois de uma noitada feroz estava seis horas da manhã pronto e com muita disposição pra caminhar o dia inteiro conosco. Depois de um longo dia de caminhada pesada, rapéis e equilíbrio no limo, chegamos a um platô no meio da grota, bom pra bivacar – relaxar as costas travadas de carregar tanto peso – e curtir o momento. No outro dia terminamos a nossa descida e chegamos na base da via Terra de Gigantes que nos levaria ao Platô do Escorpião, de onde segue a via Franco-Brasileira. Analisamos a linha e rapidamente aquela parede nos encheu de energia e vontade de iniciar a escalada. Coletamos 30 litros de água, […]

GT de Recuperação de Vias

Em 1996, foi criada a Interclubes, um fórum permanente de discussões e atividades, formada por clubes, profissionais e montanhistas independentes, e que depois se transformaria na FEMERJ. A prática de manutenção de vias de escalada sempre foi realizada pelos montanhistas, porém, não havia um grupo de trabalho formal para a realização deste trabalho. No início de 2005, o então diretor técnico da FEMERJ, Júlio Mello, propôs a criação do GT Permanente de Recuperação de Vias de Escalada. O trabalho é voluntário e conta com toda a comunidade de montanha, que inclui os clubes de montanhismo (CEB, CERJ, CEG, CEC, CEL, CNM, CEP, CET, CEF E GEAN), a AGUIPERJ (Associação de Guias, Instrutores e Profissionais de Escalada do Estado do Rio de Janeiro) e os escaladores independentes. Nos últimos três anos, a FEMERJ comprou mais de 500 proteções fixas, entre grampos, chapeletas (inox) e parabolts (inox) para doar ao GT. Desde 2005, o coordenador deste grupo é o montanhista Adrian Giassone, do Clube Excursionista Carioca (CEC). Mais de 40 vias já foram trabalhadas pelo GT. Em 2008, por exemplo, foram regrampeadas as seguintes vias: Fissura do Inglês (Morro São João, Copacabana), Escadinha de Jacó (Pão de Açúcar, Urca), Arco da Velha (Salinas, Parque Estadual dos Três Picos), Platô da Lagoa (Morro do Sacopã, Lagoa Rodrigo de Freitas), Breafing (Pedra Bonita, Parque Nacional da Tijuca) e M2 (Babilônia, Urca). Também em 2008, a FEMERJ doou 100 grampos para o Centro Excursionista Petropolitano, que fez a manutenção das vias Vogel (Morro da Formiga) Apumanque e 15 de Maio (Pedra do Cortiço), entre outras. O trabalho mais recente do GT foi realizado em agosto deste ano por Júlio Mello, Sergio Tartari e Adrian Giassone, nas vias Arco da Velha, Cabeça de Dinossauro e Leste, todas no Pico Maior de Friburgo, em Salinas. Os relatórios […]

Diedro Phoenix

Localizado no Morro da Babilônia, depois do Diedro Pégaso, o Phoenix foi conquistado em 1977. É todo grampeado, pois na época não havia ainda peças móveis no Brasil. Agora em outubro Yoná Brasil na companhia de Cintia Daflon, fez a guiada em móvel da via para um artigo da Revista de Escalada Fator2, nº 36. Uma excelente opção pra quem está começando a conhecer esse mundo fantástico das proteções móveis. Veja (26.10.09) https://www.youtube.com/watch?v=qBshSJFCmMM

Laca da Face Norte

Clique na foto para ver a face norte do Morro da Urca com um destaque da grande laca que ameaça cair e torna temporariamente perigoso escalar algumas das vias dessa parede, entre elas Ervê Muniz, Antonio Callado, Yuri Gagarin e Mané Garrincha. (30.09.09)  

Escalada em Móvel no Costão

O mais importante numa escalada com proteção móvel é saber colocar bem as peças, o resto é guiar. E para aprender a usar com segurança friends e stoppers, a teoria é útil, mas a prática é fundamental. Essa prática deve ser continua, porque não se aprende em uma, duas ou três escaladas móveis. Serão necessárias muito mais horas de pedra. O que faz o escalador são as vias que ele escolhe e como ele as escala. Então se você quer escalar bem em móvel, aproveite todas as chances que tiver para treinar. Importante é escolher vias fáceis para você, porque dependendo da via, a graduação aumenta se você a escalar em móvel. Isso acontece porque se gasta mais tempo e energia para colocar as peças, do que simplesmente costurar um grampo. Infelizmente muitas vias no Rio, de baixa graduação que poderiam ser escaladas em móvel foram grampeadas. Você até pode escalar fendas grampeadas utilizando móveis, mas pode ter certeza, não é a mesma coisa. Numa fissura inteiramente em móvel, quando não é possível a ‘fuga’ para um grampo, as coisas mudam, a pressão sobre o escalador é maior, a responsabilidade em fazer boas proteções aumenta e o fator psicológico da guiada conta ainda mais. Quem já guiou o diedro Pégaso (IV, com grampos) e o diedro do Magia Vertical (IV, móvel) sabe. Como já disse o escalador Mauro Chiara, “a onda é bem diferente!”. Não dizem que guiar e participar são esportes diferentes? Arriscaria dizer então, que guiar com grampos e guiar inteiramente em móvel também são esportes diferentes.   Finalizando, aprenda e treine a colocação de peças móveis, mas não deixe de procurar vias realmente em móveis, dentro dos seus limites, claro. Um bom lugar para treinar, com muitas fendas, baixa graduação, boas colocações, fácil acesso e sombra a tarde […]

Teto Ricardo Menescal

Mais um vídeo para a galeria de filmes. Desta vez os escaladores Mauro Chiara, ex-aluno da Companhia da Escalada, e Fábio Magrão entraram nos Tetos do Pão de Açúcar para fazer a primeira enfiada da via Ricardo Menescal, graduada em A2. Infelizmente começaram tarde e encontraram muitos trechos molhados. A segunda enfiada ficou para uma próxima vez.(25.09.09)   https://www.youtube.com/watch?v=xNmZ8yndQuk Comentário 1: Nota 10. Ahhhhhhh mas esse tal de Magrão é muito bonito mesmo… um charme em pessoa.. rs. Essa via é lindíssima… uma pena não conseguirmos tocar a via toda neste dia (a 2ª enfiada era minha, maior sacanagem.. rs). Taí.. nesse sol que tem feito.. os tetos são ultimas opções… Abraços e beijos.. boas escaladas.. Magrão. (fbmontanhista@gmail.com)

Vistoria na Urca

“Em julho estive com o geólogo Luiz José Brandão, da GEORio para uma vistoria nos Morros da Urca e Pão de Açúcar. No Pão de Açúcar vistoriamos dois pontos críticos. O primeiro, uma pedra que apresenta um considerável balanço para fora, localizada em cima dos grampos do final da escalada do Costão (via normal). Segundo o laudo do geólogo, esta pedra não apresenta maiores problemas de estabilidade. O segundo ponto, este sim crítico, trata-se da “Pedra Filosofal”, aquele bonito mirante no final da caminhada do Costão. Segundo o laudo, “Corresponde a um conjunto de blocos de rocha, apoiados parcialmente sobre o maciço e sobre solo litólico num trecho de encosta com cerca de 25° de inclinação. Na hipótese de uma movimentação, que só ocorreria sob chuvas intensas, o bloco atingiria a mata e eventualmente poderia chegar ao mar”. Resumindo e, segundo as palavras ditas na hora pelo Brandão, elas podem sim cair. Terminamos a vistoria na Face Norte do Morro da Urca e o Brandão até ficou decepcionado pelo tamanho da famosa laca… achou que era bem maior (confesso que eu também achava). Segundo o laudo, “trata-se de um fenômeno habitual em maciços sujeitos a grandes variações térmicas e não havendo risco de cair na Rua Ramon Franco”. Esse sim possui um risco eminente de queda. O geólogo recomenda aos gestores da área (SMAC) e a FEMERJ, que informe aos montanhistas para não utilizarem essa área por risco de queda da laca a qualquer momento.” Abraços, Waldecy Mathias

El Cracaton Cracatos

Mais dois Big walls repetidos recentemente: No Garrafão em Teresópolis, Gabriel Cattan, Sergio ´Popo´ e Leonardo ´Popaye´ repetiram a via Crazy Muzungus (A2) em cinco dias. Já no Rio, a via Laracna (A2+) no Pico dos Quatro, na Gávea, foi escalada num total de cinco dias por Arthur Esteves, Felipe Edney e Felipe Dallorto. Arthur, havia feito em maio, junto com a Kika Bradford, provavelmente a primeira repetição da via El Cracaton Cracatos. Um artificial móvel de três enfiadas à esquerda das contenções do Corte de Cantagalo. Veja como foi. E por falar na Kika, agora em agosto, escalou a via Salathe Wall, de 34 enfiadas, no El Capitan, na California. Foram cinco dias e quatro noites na parede. (09.09.09) Na terça-feira, 6 de maio de 2009, Arthur Estevez e Kika Bradford repetiram a via El Cracaton Cracatos. Esta via fica perto dos pilares do Corte Cantagalo (RJ) e foi uma conquista de Julio Campanela e Eduardo Barão em 1995. Em princípio esta é a primeira repetição dessa via. Para chegar a base é preciso fazer a chaminé do lado da Calis até uma parada tripla. Essa parada fica bem próxima aos pilares. Na primeira enfiada o guia vai ser descido de baldinho até uma chapa que fica em uma aresta. Do outro lado da aresta tem uma fenda óbvia em A2. Seguindo essa fenda chega-se em dois grampos. Mais alguns lances em cliff, passa uma chapa, mais alguns cliffs e chega-se a primeira parada (P1). O ideal é seguir até uma chapa acima da P1 para evitar o fator de queda alto e ter duas proteções fixas. Saindo da P1, já com a primeira chapa costurada inicia-se uma fenda óbvia. Essa fenda logo cega, então segue-se por uma fenda à esquerda. Ela é um pouco podre e as proteções […]

Via Franco-Brasileira

Entre 1 e 7 de agosto de 2009, Julio Campanella e Flavio Daflon repetiram a via Franco-Brasileira (A3 VI 450m) na Pedra do Sino. Foram necessários seis dias: um para chegar na base e cinco na parede. Veja algumas fotos abaixo e um filme da escalada. (12.08.09) https://www.youtube.com/watch?v=_QjhdfPsWUA

Place of Happiness – Pedra Riscada

Edmilson Padilha compartilha as fantásticas fotos da conquista realizada na Pedra Riscada, Place of Happiness (IXa) por ele e os escaladores Horacio Gratton (ARG), Stefan Glowacz (ALE) e Holger Heuber (ALE). As fotos são do fotógrafo alemão Klaus Fengler. Segundo Ed foi “foi uma experiência alucinante, pois escalei ao lado de grandes escaladores e além disso, abrimos uma via que é uma ‘linha mágica’ ou uma ‘linha perfeita’, num lugar perfeito. A via percorre a aresta norte da Pedra Riscada (São José do Divino-MG) por 800 metros, toda em livre!!! Com dificuldades até IXa (graduação brasileira). Foram duas semanas de trampo pesado, finalizando com um show do Zé Ramalho e a “alemãozada” caindo no forró! (31.07.09)

Festival Kmon de curtas de montanha

Com o avanço da tecnologia e o fácil acesso a câmeras de vídeo e equipamentos de edição, cresce muito o número de produções audiovisuais feitas por pessoas não necessariamente ligadas profissionalmente a esse setor. Na comunidade de montanha isso não é diferente. O registro em vídeo de escaladas, caminhadas, ou mesmo do ambiente de montanha tem aumentado de forma impressionante. Canais como o YouTube permitem que esses montanhistas dividam com um maior número de pessoas suas visões sobre a montanha. O Festival Kmon de Curta Metragens de Montanha surge como mais uma opção para a divulgação desses trabalhos. A idéia é reunir vídeos feitos não necessariamente com grandes recursos, cenas espetaculares, ou feitos incríveis. O que queremos é mostrar trabalhos que tragam uma visão original em relação à montanha, idealizados de forma criativa e, acima de tudo, bem humorada. Não queremos vídeos educativos ou didáticos. Passou um sufoco na montanha e registrou? Mande pra gente. Escalou com aquele amigo que é uma figura e que falou um monte de besteira? Queremos ver. Pensou em fazer uma história fictícia ambientada na montanha? Filme, edite e nos envie. O objetivo é arrancar da platéia, além de palmas, boas gargalhadas. Isso não significa, porém, que os trabalhos não precisem de um mínimo de qualidade técnica. Vídeos com imagens muito escuras, inaudíveis, sem uma edição mínima, a não ser que tenham um conceito genial, dificilmente serão selecionados. A ordem, portanto, é caprichar! Também não serão aceitos trabalhos já exibidos em outros festivais ou na TV aberta. Para participar, os interessados devem enviar duas cópias do filme em CD, DVD ou pendrive (uma cópia em cada mídia) para a Caixa Postal 6568, CEP: 20030-970, até o dia 10 de agosto de 2009. Os filmes poderão ter uma duração máxima de 10 minutos (incluídos a abertura […]

Como encurtar sua Daisy Chain

Algumas pessoas ficaram assustadas ao assistir o vídeo da Black Diamond sobre os perigos do mau uso da Daisy Chain, aquela solteira regulável com várias alças. É preciso esclarecer em primeiro lugar que no vídeo foram utilizados esparadrapos no lugar das costuras para simular o impacto de uma queda extremamente forte nas costuras dos anéis. Um impacto forte seria prender a daisy num grampo e depois tentar um lance acima do grampo e cair, ou seja tomar uma queda de fator 1, ou maior, encima da daisy, que é estática. Isso é perigoso não somente com a daisy, mas com qualquer outra solteira também. Por não serem dinâmicas, tal impacto gera forças altíssimas, podendo romper fitas de dynema ou nylon. A daisy é um tipo de solteira segura, bastar usar de maneira correta, mas a única solteira dinâmica é utilizar a própria corda de escalada.  De qualquer forma, independente da solteira que você use, faça sempre um backup dela com sua corda de escalada. Encurtando sua Daisy Chain Você encurta sua Daisy Chain na ancoragem usando somente um mosquetão? Se sim, você pode estar em risco… Na eventualidade de um choque imprevisto, o anel costurado pode falhar… Deixando você clipado em NADA! Infelizmente, este não é um truque de mágica. Se você clipar duas alças que estão separadas por apenas uma costura, isso pode acontecer. Uma visão simplificada: Uma torção na fita pode impedir que isso aconteça. Mas como essa diferença é muito sutil e fácil de errar. A Black Diamond sugere que você utilize o método de dois mosquetões. No caso de uma falha, você estará ainda clipado na fita principal. Escale seguro! (28.06.09)

Perigo na Face Norte do Morro da Urca

O escalador e geólogo Antônio Paulo Faria esteve na face norte do Morro da Urca e fez uma vistoria numa grande laca que se desprendeu da parede e ameaça as vias Estranho Prazer, Antônio Callado e Yuri Gagarin e tornam perigosa também a escalada das vias Ervê Muniz e Mane Garrincha. A recomendação é que não sejam escaladas essas vias. Veja abaixo o parecer completo do Antônio Paulo. “Hoje à tarde fui dar uma olhada na face norte do Morro da Urca, a pedido do Flavio Daflon, e fiquei impressionado com o que vi. Formou-se literalmente de um dia pro outro uma placa solta de aproximadamente 3 X 8 m (24 M2), pesando algo em torno de 5 toneladas, a vinte metros de altura da base, que abrange as vias: Estranho Prazer, Antônio Callado e Yuri Gagarin. Vários grampos dessas vias estão sobre a placa. As bordas das placas são afiadas como facas e formaram-se muitas lacas soltas que estão apenas equilibradas. A placa em si está soltinha, pode cair a qualquer momento. Quem vem de cima, rapelando, não enxerga o perigo, mas há microfissuras e lacas quebradas no topo da placa. Mesma as vias à direita e à esquerda da placa, Ervê Muniz e Mane Garrincha estão sob perigo, porque quando a placa descer, ou parte dela, vai desintegrar-se como uma granada arremessando lacas em um perímetro enorme. Aqui vão algumas explicações. Na capa do Jornal o Globo de hoje, vi uma matéria sobre toneladas de blocos de rocha que desceram ontem de uma pedreira em Vila Isabel, causando uma devastação. Ou seja, um dia seco com sol e frio. O fenômeno pode estar relacionado com a placa do Morro da Urca. Na verdade este tipo de placa não se formou de uma hora pra outra, mas o rompimento […]