Categoria Notícias

O alpinista

Veja o hilário vídeo do ator Leandro Hassun no programa Altas Horas, apresentando um trecho da peça que encenava no momento, onde fala sobre pessoas que escalam montanhas. Já faz algum tempo que circulou na internet mas para quem não viu vale a pena, é muito engraçado! (15.06.09)https://www.youtube.com/watch?v=E5ngNIrNnwo

Sulamericano de Escalada

Veja um vídeo do Campeonato de Escalada Sulamericano de 1989, realizado em Curitiba, PR, onde aparecem diversos escaladores conhecidos: Paulo Macaco, Sérgio Tartari, Alexandre Portela, a argentina Silvia Fitzpatrick, Ronaldo Franzen ‘Nativo’, Flavio Cantelli, Marcello Ramos, Julio Nogueira, José Luis ‘Chiquinho’, Irivan Burda, entre outros. O vídeo foi enviado por Maurício Clauzett, na lista de discussão da Hang On. (05.06.09)https://www.youtube.com/watch?v=rBRlMZb1k3g

Denis Urubko – 15º Oitomilista

Com uma nova via em estilo alpino pela face sudeste do Cho Oyu, Denis Urubko conclui seus quatorze oito mil. No total, abriu três novas vias, fez uma primeira ascensão invernal ao Makalu, usou muito estilo alpino e sempre sem oxigênio. Denis Urubko, do Kasaquistão, concluiu no dia 11 de maio seus 14 ‘Oitomil’, abrindo uma via em estilo alpino pela face sudeste do Cho Oyu, numa enconsta virgem da montanha. Para Boris Dedeshko, seu companheiro nessa empreitada, foi o primeiro oito mil. Magnífica estréia. Para Denis, neste ano em que conseguiu sua primeira ascensão invernal ao Makalu com Simone Moro, esta última conquista encerra sua coleção de maneira brilhante. Uma via de 2.800 metros na qual demorou-se uma semana com uma interrupção por mal tempo na metade. só a descida levou três dias. A enorme face sul do Cho Oyu contava com duas vias anteriores. A Polaca de 1985 que seguia pelo pilar Sul, por onde as cordadas de Maciej Berbeka e Maciej Pawlikowski, e Zygmunt Heinrich e Jerzy Kukuczka fizeram a primeira invernal do Cho Oyu e a primeira invernal de um oitomil. Mais a direita e sete anos antes, em 1978, os austríacos A. Furtner y E. Koblmüller abriram sem autorização – aproveitando uma permissão de trekking – uma linha e inauguraram esta face. Com esta ascensão Denis Urubko, aos 35 anos, converteu-se no 15º alpinista a conseguir escalar os quatorze picos principais com mais de oito mil metros de altitude. Todos sem oxigênio. Veja no link: www.desnivel.com, no site da Revista Desnivel, uma tabela com os seus cumes e outra com todos os 15 a escalar os 14 oitomil. Fonte: www.desnivel.com (04.06.09)

Patagônia Argentina, por Bernardo Collares

Chalten… Local de experiências verdadeiras e intensas. Longas… muito longas caminhadas de aproximação (normalmente dias), escaladas comprometidas onde a logística é peça fundamental. Tem que entrar e sair rápido, antes que o portal invisível se feche pois o clima muda muito e quando muda é melhor não estar na parede. Os surfistas que gostam de ondas grandes e comprometidas vão para o Hawai… os escaladores vão para Chalten buscar suas grandes ondas… Escaladores de todo mundo rumam para la na temporada (novembro a inicio de março) para viver e lutar pela sobrevivência, buscando sonhos… mas muitas vezes encontrando pesadelos, vivendo tudo intensamente… Para nos brasileiros tudo é novidade, não temos nada parecido por aqui. Mas a cada ano somos mais brasileiros indo e vamos aprendendo… entendendo, afinal tem muito gelo, neve, glaciar… Esse ano fomos Kika Bradford, Sblein Mantovani eu. Lá encontramos com outros brasileiros. Passaram por lá também para escalar Edu e Luana escaladores de Santa Catarina, além dos mineiros Lugoma, Racha Cuca e Monstrão. Essa temporada o camping Madsen estava fechado e de graça tinha só o Confluência onde é permitido ficar somente 07 dias por temporada. No Natal Kika e eu fomos até a base da via Fonrouge na face oeste da Agulha Guillaumet. O tempo não estava bom e quando (ainda na base) o vento levantou do chão com imensa facilidade minha mochila (que naquela hora meio vazia pesava pelo menos 05 quilos)… foi o sinal para não escalar. Mas naquelas montanhas todas as tentativas são importantes, pois vc aprende… conhece… entende e interage com aquele mundo. O Sblein chegou e no ano novo tinha um curta janela de umas 18 horas. Resolvemos tentar a mesma Agulha Guillaumet, mas desta vez pela via Brenner. E com os conhecimentos da tentativa do natal fomos mais leves (não levamos […]

Backup Fiel

Veja na seção técnica uma nova dica: ‘backup fiel’, como duplicar a sua segurança numa parada, usando apenas a corda, um mosquetão e um simples nó. Um detalhe que pode fazer a diferença. (03.06.09)

Geminis regrampeados

O escalador Flavio Leone com apoio do aluno Luis Paulo, fez a troca de alguns grampos do paredão dos Geminis, no Morro da Urca, que estavam em más condições. Ao todo foram trocados nove grampos dos Geminis Laranja, Amarelo, Azul e Prata. (20.05.09)

César Grosso

O Brasileiro César Grosso ficou em 7º lugar no Shangai Rock Master, que aconteceu nos dia 02 e 03 de maio, na China. César, juntamente com a escaladora Janine Cardoso foram os únicos brasileiros convidados a participar do evento. Nosso atleta ficou entre os finalistas mundiais, em 7º lugar, excelente posição para quem tem que batalhar muito para chegar lá. Grandes promessas de escaladores nós temos, o que dificulta é a falta de patrocínio no Brasil para seus atletas. Assim como Felipe Camargo teve que pedir ajuda a comunidade escaladora pra competir lá fora, o paulista César Grosso também está precisando da colaboração de todos para mostrar seu talento e levar o Brasil a ser conhecido lá fora não só pelo Carnaval e belas praias, mas também por seus atletas. Cesinha, 24 anos tem uma rotina de treinos volumosa e intensa. São 28 horas por semana dedicadas ao esporte, em 9 períodos semanais que variam de 3 a 5 horas. Em seu treino estão inclusas atividades complementares de Corrida (50km por semana), Fisioterapia Preventiva (3h por semana), Musculação (2 vezes por semana) e claro, muita escalada. Na alimentação César também é dedicado, e sabe que precisa de um excelente combustível para um excepcional desempenho. Formado em Nutrição em 2006, atua na área esportiva fornecendo suporte nutricional a ciclistas, triatletas, maratonistas e ultramaratonistas de ponta. Veja abaixo algumas de suas fotos e seus principais títulos. Os principais títulos de César Grosso são: 2008  – Campeão Sul-Americano de Escalada de Dificuldade – Caracas, Venezuela – Vice-Campeão Sul-Americano de Escalada de Boulder – Caracas, Venezuela – Tetra-Campeão Brasileiro de Escalada de Dificulade – Vencedor do OPEN Sul-Americano de Boulder – Pucón, Chile – Vencedor do OPEN Brasil de Boulder 2007 – 20° Colocado na Copa do Mundo de Escalada de Dificuldade – Etapa […]

Primeiro 9a (francês) latino americano

E dessa vez os argentinos saíram na frente. Danilo Pereyra é o primeiro latino-americano a encadenar um 9a (XIc). Em 8 de abril, no setor Caverna de Vadiello, na Espanha, Danilo mandou a via “Supernowa”, segundo ele: “25 metros de boulder e super resistência, que percorre toda a parede em diagonal, muito física e negativa com uma saída em placa levemente negativa de regletes pequenas e um lançamento no final”. Sua visita a Vadiello já tinha dado frutos, pois havia escalado a via Nowa, 8c e a combinação desta com a Napal Death, 8b, chamada Powerade, 8c+. Também encadenou a via “A Muerte” em Siurana que era uma proposta de 9a, mas que Danilo achou que deve ser um 8c+ ‘normalzinho’. No dia seguinte, depois de encadenar Supernowa, ele também mandou a ‘Welcome Tijuana” um 8c que desta vez lhe saiu fácil. Fotos: Danilo Pereyra en Supernowa (http://danclimb.blogspot.com). Fotógrafo: Sergio Centeno. (15.05.09)

O 8c+ de Felipe Camargo

Felipe Camargo, 17 anos, escalador de Ribeirão Preto (SP), novamente na Espanha, conseguiu a façanha de encadenar nada mais nada menos que a via Ali Hulk ou seja um belo 8c+ (XIb brasileiro). A via localiza-se em Rodellar e Felipe é o primeiro brasileiro a fazer essa graduação. Para quem não se recorda, Felipe foi recentemente capa da Revista Fator2, ao mandar um possível XIa em Sete Lagoas, MG. A empreitada não foi fácil, ele fez pelos menos quatro tentativas isolando lances e caindo, até que munido de muita determinação conseguiu mandar a danada da via no dia 04 de maio, a tarde. Segundo o escalador a via é bem física, com movimentos longos e com agarras boas no teto. Leia mais no blog do Felipe e veja um vídeo maneiríssimo da tentativa anterior ao encadenamento. Ele promete o vídeo da cadena editado para breve! Parabéns Felipe! E está à venda no Escalada Indoor Icaraí (Niterói – RJ) o pôster calendário do 10c/11a (8b francês) “A dor é o poder” encadenado por Felipe Camargo, em Sete Lagoas, MG. Com uma excelente qualidade, o pôster possui também o calendário com as competições deste ano. Esta é uma das formas de ajudar este atleta de 17 anos a treinar e participar de campeonatos mundiais na Europa. O valor é de apenas R$ 15,00 !! Visitem o blog do Felipe e saibam quais outros pontos de venda no Brasil: felipegcamargo.blogspot.com Fotos: Acima Felipe Camargo e a direita Dani Andrada, o primeiro a escalar a Ali Hulk. Clique na capa da Fator2 para ampliá-la. (15.05.09)

Problemas na Macaco Prego

Os escaladores, Rosane Vilela e Roberto ‘Jamaica’ nos informaram que tiveram problemas ao tentar chegar ao cume do Corcovado pela via Macaco Prego. Roberto chegou ao final da via e ao se aproximar das antenas pôde ler numa placa um aviso informando aos ‘Srs. Montanhistas’ que é proibido utilizar a passarela das antenas para passagem ou como ancoragem. A placa é assinada pelo Governo do Estado e nas antenas há adesivos da Guarda Municipal. Já Rosane foi impedida de ir ao cume por um segurança. Foi com muito custo e depois de algumas ameaças que ele a deixou seguir pelas dependências do Cristo até o trem. Segundo ela, ele pediu para avisar aos escaladores que não permitiria outras passagens, pois as antenas serviriam a Polícia Civil. O rapel pela via apesar de ser possível não é muito animador. Enquanto não se chega a uma solução fica o impasse. (06.05.09)

Falece Conquistador da face sul do Garrafão

Faleceu agora em março o Prof. Marcos da Silveria excelente alpinista da década de 70 que conquistou vias no Garrafão e nos tetos do Pão de Açúcar. Também foi um professor e pesquisador muito respeitado na área de Engenharia de Produção e um dos grandes incentivadores da inovação tecnológica no ensino de engenharia no Brasil. No dia 18 de março faleceu o Prof. Marcos da Silveria da PUC-Rio. Ele foi alpinista e seu nome ficou registrado na história da escalada esportiva no Brasil, como aponta o artigo publicado na Revista de Escalada Fator2 nº 15, de novembro de 2001: “A conquista da face Sul do Garrafão (RJ) em 1975, por Eugênio Epprecht, Marcos da Silveira e Rogério de Oliveira foi um grande marco para a escalada em móvel no Brasil” Também no Capítulo de História do Guia de Escaladas da Urca, comprovamos mais um fato primazia e ineditismo do escalador no seguinte trecho: “No início dos anos 70, foi inaugurado o setor dos Tetos na face sul, com a abertura do Teto Ricardo Menescal, realizada por James Desroisier, José Carlos Almeida, Luis Bevilacqua e Marcos da Silveira, em 1970. Conquistada em artificial com pitons e cunhas de madeira e sem nenhuma proteção fixa, esta via possuía um estilo novo para a Urca e foi um dos grandes feitos da época. Atualmente, com equipamentos modernos, ela está cotada em A2. Mas chegou a ser graduada em A3, até então a cotação mais alta para artificial no Brasil.”  Além de escalador, Marcos da Silveira foi um professor e pesquisador muito respeitado na área de Engenharia de Produção e um dos grandes incentivadores da inovação tecnológica no ensino de engenharia no Brasil. Seu corpo foi cremado no dia 20 de março no Cemitério Memorial do Carmo (Caju), Rio de Janeiro. (24.03.09)

Serra do Lenheiro

Esta é a Serra do Lenheiro, um lugar de escaladas alucinantes, com uma rocha fantástica e numerosas fissuras para proteção móvel. Muito mais perto que a Serra do Cipó, a pouco conhecida Serra do Lenheiro em Minas Gerais, a cerca de 5 ou 6 horas do Rio, é um lugar perfeito para se escalar fissuras em móvel. Em apenas um dia é possível escalar várias vias, do 4º ao 7º grau. Há uma enorme variedade de diedros, tetos, negativos, fendas, chaminés e boulders, a sua escolha. E a rocha, quartizito, não é nada abrassiva, o que poupa os dedos. Com exceção de uma ou outra via, todas as rotas são escaladas com material móvel, principalmente friends e nuts (o ideal é levar dois jogos do primeiro), e algumas não tem grampo de rapel, sendo necessário procurar um ponto de descida do cume. Como esta é uma área de treinamento militar, faz-se necessário uma autorização, que pode ser conseguida no 11º Batalhão de São João del Rei (32 – 3379-8600), melhor ligar antes de sair de casa. A Serra possui muitas vias bem curtas para didática militar. Elas são numeradas com tinta vermelha e é frequente encontrar grampos ou pitons em pequenos boulders e no meio das paredes, sem que levem ao cume. Não retire nenhum deles sem autorização, afinal a área é destinada ao treinamento militar. A via Sulbime Inconsequência e Pânico na Colmeia são duas das vias mais bonitas do Pontão Menor. Fendas de meio corpo e chaminés completam o dia de escalada. Além das escaladas pode-se encontrar algumas caminhadas curtas, muito interessantes como por exemplo a que sai próxima da antena. Ela cruza uma pequena chapada e margeia um pequeno canion. O visual é lindo e possui muitos boulders perdidos em meio a paisagem. O Pontão Menor talvez […]

Uruca premiado

O DVD Uruca, do carioca Erick Grigorovski, recentemente ganhou o prêmio de melhor filme de escalada em rocha no Festival Internacional de Vancouver, no Canadá. A categoria escalada em rocha é a que conta com mais competidores entre todas. Segundo os jurados “o diretor conseguiu capturar mais da alegria de escalar do que qualquer outro competidor”. Um desenho Imperdível! (08.03.09) A partir do final de 2012 o filme completo está disponível no youtube em HD, veja: https://www.youtube.com/watch?v=5bsKfTRpUgM

Guia da Urca e da Floresta na Klettern

Há um tempo atrás publicamos que os Guias de Escaladas da Urca e da Floresta estavam a venda também na Librería Desnivel, na Espanha. Agora para nossa grata surpresa encontramos também uma resenha dos mesmos livros na revista alemã de escalada Klettern de maio de 2007. São as escalada do Brasil fazendo sucesso no exterior. (03.03.09)

As Montanhas do Marumbi

Este livro narra toda a história das épicas conquistas destas famosas montanhas, berço do montanhismo brasileiro, que neste ano completa 129 anos da ascensão dos pioneiros ao topo do Olimpo, maior cume desta serra. É um documento completo, com textos inéditos, fotos, mapas, gráficos, reproduções originais de época, desde 1879 até os nossos dias. Atualizado com as recentes conquistas de maravilhosas vias de escalada técnica em rocha. O conjunto Marumbi que eternamente atrai a todos que o vêem, que inspirou poetas, escritores, historiadores, pintores, escultores e fotógrafos, apaixonados pela grandiosidade e beleza de suas monumentais formas, é condensado finalmente em livro. Nomes famosos firmaram assinatura de suas passagens nos livros de registro de seus oito cumes. As narrativas, com trechos originais e apaixonantes de suas principais personalidades, descrevendo a emoção da abertura das principais vias de acesso aos seus picos. As conquistas de suas paredes rochosas; o pioneirismo; os esportes de montanha; a evolução do esporte; os clubes de montanhismo; o socorrismo organizado. Os Caminhos para o Marumbi, suas trilhas de acesso, rotas coloniais. A sinalização de suas vias. A história da formidável e ousada Ferrovia Paranaguá-Curitiba construída no período do Império, obra de orgulho da engenharia nacional, cujo traçado legou aos praticantes dos esportes de natureza o desembarque justamente aos pés destas montanhas. As Estações ferroviárias, a Pedreira da família Greca; as vitórias dos marumbinistas; os primeiros grandes Clubes; o marumbinismo durante a Segunda Guerra Mundial; os enigmas da Serra. As montanhas do Marumbi são recobertas pela Floresta Atlântica e seus ecossistemas associados e são reconhecidas pela UNESCO como Reserva da Biosfera. É considerada Sítio do Patrimônio Natural Mundial. A fauna, flora e a geologia têm capítulos especiais, enriquecidos por textos de especialistas consagrados destas áreas. Identificação fotográfica das principais espécies. O Marumbi físico e o meio ambiente; as […]

Apocalipse

Agora em janeiro, Tonico Magalhães, Juliano Magalhães e Valdinei, fizeram a regrampeação total do Paredão Apocalipse (5º VIsup A1 E2), conquistado em 1978 na face oeste do Morro da Urca. Agora a via possui grampos novos de 1/2″ de inox. O acesso à base é feito pela casa nº 52 (apto 101) da rua Ramon Franco, onde mora a mãe do escalador Tonico. Quem quiser repetir a via deve entrar em contato com ele através do email: tonicomagalhaes@yahoo.com.br para conseguir acesso a parede. Clique na foto e veja um traçado aproximado da via. (09.02.09)

Paulo Macaco

Agora você pode conhecer um pouco mais sobre a história do escalador Paulo Macaco, primeiro a fazer um IXa no Brasil, através dos DVD’s Um Olhar Acima de Nós e Paulo Macaco – Uma Vida. Ambos podem ser adquiridos com o próprio Paulo Macaco aos finais de semana, na Urca, próximo as barracas de cachorro quente entre as 10h e 18h. Paulo passou e ainda passa por muitas dificuldades, principalmente depois de perder a visão. Os filmes contam com relatos de vários escaladores, depoimentos do Paulo e cenas do big wall que ele completou na face sul do Corcovado, superando todas as dificuldades, mesmo estando cego. É uma história comovente e serve de exemplo de superação para todos nós. Comprar os DVD’s é uma forma também de ajudá-lo. Um Olhar Acima de Nós custa R$ 20,00 e Paulo Macaco – Uma Vida custa R$ 15,00. Comprando os dois o total fica em R$ 30,00. Paulo também vende camisas dry fit a R$ 25,00, calças de tactel a R$ 45,00 e boné legionário a R$ 20,00, todos com sua marca. (03.01.09)

Pedra do Fritz

Em 20 de agosto de 2007 os escaladores César Albertoni, Ricardo Delmonte e Gustavo Piancastelli, convidados para palestrar no evento ECO-Fritz, aproveitaram a oportunidade para conquistar a via “Os Leões da Montanha” (7º VIIIa A2 D2), na Pedra do Fritz, na cidade de Nanuque, Minas Gerais. Os 170 metros de via foram vencidos em três dias com muita escalada em fendas e chaminés. No ano seguinte no dia 22 de setembro, Gustavo Piancastelli, Emerson Azeredo “Caverna” e Marcus Vinícius “Rufino” voltaram a Nanuque, para o mesmo evento e não perderam a chance de conquistar nova via: Micafrak de 3 pontas (7º VIII A2+ E3). Veja um diário da conquista no Blog Casca Grossa. A Pedra do Fritz é o mais alto monólito da região e ponto culminante de Nanuque com 755m de altitude e 400m de desnível da base ao cume. A formação rochosa é um granito muito sólido e aderente, mas ainda com muitas lacas quebradiças e pedras entaladas nas fendas. Uma escalada já aspirada por outros grandes escaladores, entre eles Bito Meyer, que na companhia de Edmilson Padilha conquistaram uma fenda por 150m e abandonaram a conquista por causa do mau tempo. Ralf em companhia de Nello Aun (de Belo Horizonte) e Gisely Ferraz (de Curitiba) chegaram bem próximo, a 50m do cume, em 13 dias de expedição, depois repassaram a incumbência a outros escaladores de Belo Horizonte: Fabiano Fernandes, Juan Kempen que chegaram perto mas também desistiram. A palavra Nanuque se origina da tribo indígena Naknenuk, que habitava a região, e que significa bugre de cabelos negros. Sua população segundo censo de 2005 é 40.697 habitantes. A cidade fica localizada a 620 Km da capital, Belo Horizonte e é cortada pelo rio Mucuri, considerado 5º rio mais rápido do mundo e faz divisas com os estados do […]

Yosemite Valey

Nos meses de setembro e outubro de 2008, os escaladores Julio Mello, Flavio Daflon e Cintia Daflon fizeram uma viagem ao Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, EUA. Aproveitaram e visitaram também Red Rocks e a capital mundial da escalada em fenda Indian Creek. Veja abaixo filme e fotos. (28.12.08) https://www.youtube.com/watch?v=VEnOsOIzFcY

Sobrevivendo no Annapurna

Jean-Christophe Lafaille como escalador esportivo encadenou 8c (XIa) e realizou o primeiro 8a+ (Xa) em solo. Como alpinista, escalou em solitário, na vertente italiana do Mont Blanc, a via Divine Providence (900m, 6b A3) e conquistou Chemin des Étoiles (1.000m, 6b A3), nas Grandes Jorasses. Lafaille conquistou também o primeiro A5 nas paredes dos Alpes (1.000m, A5 M7 V+) e tem experiência em vias de cascatas de gelo e de dry tooling. No Himalaia, já fez sete cumes acima dos 8.000m. Mas, foi no Annapurna (8.091m) que viveu a situação mais complicada em toda sua trajetória de alpinista. Em outubro de 1992, Laffaille e seu compatriota Pierre Beghin tentaram conquistar uma nova via na impressionante face sul do Annapurna. Depois de três dias de pura escalada, escureceu quando estavam a 7.300m, enquanto buscavam um platô que viram em fotos. Mas, em seu lugar encontraram uma placa de gelo denso e escuro com 70 graus de inclinação. Não puderam cavar um platô para montar a barraca e tiveram que bivacar pendurados pelos baudriers. Incapazes de acender o fogareiro por culpa do vento, passaram uma noite longa e amarga. Na manhã seguinte, continuaram a escalada e, quando faltavam apenas 150 metros para alcançar um trecho fácil, uma nevasca impediu que seguissem avançando. Esgotados e ligeiramente fora de controle, foram obrigados a descer, arriscando muito em cada rapel. Em um determinado momento, Beghin quis rapelar em apenas um grampo de gelo, mas Lafaille insistiu em usar um de seus piolets(*1) como backup. Dois rapéis abaixo, Beghin fez uma ancoragem que permitiria alcançar terreno menos vertical e guardou com ele o resto do equipamento. Como era complicado levar ainda os dois piolets, de mau humor, passou um deles a Lafaille, que estava mais abaixo em um platô. A fadiga, a confusão causada pela tormenta […]

Os Impermeáveis

Em agosto de 2008, nos dias 28, 29 e 30, Júlio Campanela e Flavio Daflon repetiram o big wall do Dedo de Deus, a via Os Impermeáveis. No primeiro dia, fizeram a caminhada até o bivaque nas proximidades da base e entraram na parede. Fizeram as duas primeiras enfiadas e metade da terceira, fixando cordas e voltando para dormir no bivaque. No segundo dia apesar de terem madrugado chegaram no platô da sexta enfiada já de noite. Esse platô é perfeito para o bivaque de dois escaladores. Subiram sem deixar nada para trás já que queriam sair pelo cume. No terceiro dia chegam ao cume um pouco antes do anoitecer e como seria difícil pegar um ônibus de volta para o Rio naquele mesmo dia, decidem pernoitar no cume. Os dois acharam a escalada mais trabalhosa e difícil do que o croqui dava a parecer, tanto que fizeram um novo croqui com mais detalhes. A via está graduada em A2+, mas já foi cogitado A3. A terceira e sétima enfiadas são as mais difíceis e longas, 50 metros de artificial bem variado, friends, stoppers, cliffs em agarras, coperheads, pitons e parafusos. A sexta enfiada fizeram a noite, com lances em livre e cliffs em agarras e buracos. Na sétima enfiada encontraram a parada com apenas uma chapeleta, a outra havia sumido, só havia o parabolt! A nona e última enfiada também deu trabalho. Uma travessia e um domínio em livre com a chapeleta longe e um artificial de piton. Os Impermeáveis é uma conquista de Luis Cláudio Pita, Alexandre Portela, Juan Kempen e Nello Aún e a primeira repetição ficou a cargo de Daniel Bonela e Eduardo Barão.

Museu do Nut

Para quem arranha um inglês e se amarra em escalada em móvel, vale a pena dar uma olha no Museu do Nut. O site conta a história do material móvel de maneira interessante e bem ilustrada. (28.07.08)

Conquista da via Raja

No dia 20 de junho finalmente foi terminada a via Raja na Pedra do Elefante, em Petrópolis. Foram muitas as investidas para completar suas 16 enfiadas. O resultado é uma via graduada em 7º VIIIa E3 D4. A conquista começou em 1992 com Márcio “Buzina”, Fábio Muniz e Alexandre Galvão. No começo da abertura da via, Buzina bateu os dois primeiros grampos, mas Fabinho ao bater o terceiro grampo, tomou uma queda e se acidentou. Depois disso não voltou mais à parede. Galvão voltou com o Ralf Côrtes e conquistou um trecho de 20 metros que hoje já não pertence a via, pois o traçado dela sofreu alterações nas investidas seguintes. Depois Ralf retornou com o Márcio “Buzina” mais ou menos na mesma época. Segundo Ralf: “a primeira, segunda e a terceira investida eu fiz com o Buzina, isso entre 1992 e 1993. Mais tarde fui com o Flavio Daflon – por volta de 1994 ou 1995 -, e a partir daí a via ficou quase 10 anos abandonada. Em 2004 comecei com a reforma dos grampos de 3/8 com a Ana Alvarenga, e mais tarde retornei a conquistar, primeiro com o Anderson “Preguiça” e depois com a Ana… a penúltima investida foi com o Ingo Müller (em 2007) e a última com o Flavio Daflon.” A via se mostrou exigente sendo cotada em 7º VIIIa. Há inclusive nela dois trechos negativos. Os lances mais difíceis são bem protegidos E1 ou E2. São cerca de 115 grampos em seus 640 metros de extensão. A sexta enfiada é a única onde utilizasse alguns friends. Na P14, que é uma parada em platô, também pode-se utilizar dois friends pequenos. A descida é melhor por caminhada. Após a P13 para rapelar é necessário desescalar um pequeno trecho. Para descer do cume pela via […]

Deus nos Defenda de Mulher

Nova via em móvel conquistada na Pedra do Calembá, em Vargem Pequena, perto de Jacarepaguá, a via Deus nos Defenda de Mulher está graduada em 3° IV E2 D1. Com 150 metros, foi conquistada por Flavio Leone e Ari Pedro Junior, em maio de 2008. O acesso se dá pela Estrada dos Bandeirantes, no n° 13.832. Dobre a primeira rua à direita (Rua Américo de Souza Braga) e siga até o fim, em direção a COMLURB. Atravesse a cancela e contorne a cerca que está à direita. Siga até a fenda que você vê na parede e quando estiver bem abaixo dela, suba o Costão (mais ou menos 80 metros). Veja o croqui. (25.06.08)

Acidente no Babilônia

Fiz um relato do que eu vi na sexta, 30 de maio, no Babilônia. Como escrevo no final, espero que sirva de alerta para todos nós. Eu havia dado uma aula, um top rope, e estava saindo do Babilônia por volta das 13 horas. No estacionamento dos funcionários do Pão de Açúcar vi alguns turistas apontando para o Babilônia e dizendo que alguém caiu. Não levei a sério até ver o senhor que trabalha na estação correndo e falando em bombeiros. Nessa hora olhei para a parede e vi um escalador na metade do Reinaldo Behnken e outros dois pendurados, juntos, entre o Entropia e o Reinaldo Behnken, a 20 metros do chão. Dali já deu pra ver que a coisa era séria. A primeira coisa que me veio a cabeça é que eles estavam precisando de ajuda e voltei a entrar no Babilônia. Na portaria o senhor já estava chamando os bombeiros então eu liguei pra Cintia em casa e pedi que ela ligasse para os guias da Aguiperj para descobrir se alguém estava próximo. Quando cheguei na base haviam dois escaladores que eu não conheço. Como eles não tinham tomado nenhuma iniciativa em subir eu pedi corda, costuras e fitas a eles, já que estava com pouco equipamento por causa da aula de top rope. Um deles me deu segurança e eu subi pela Reinaldo Behnken. Nesta hora ainda não havia chovido. Subi na Reinaldo mais alto que os meninos que haviam caído já que queria descer em diagonal até chegar onde estavam. Para descer fixei a minha corda, não aquela que peguei emprestada e tinha usado para guiar. Chegando neles a cena era chocante. O Marcos estava inconsciente e o Julio coberto de sangue, a cabeça aberta e uma fratura exposta no tornozelo. Os dois estavam sem […]

4 Faces do Pão de Açúcar

Na noite de sexta para sábado Flavio Daflon e Bernardo Collares fizeram as vias Waldo (6° VIIa (A1/VIIc), 360 metros), Cavalo Louco (5° VI, 270 metros), Lagartão (6° VIIa (A1/VIIc), 300 metros) e Iemanjá (4° Vsup, 430 metros). Entraram no Waldo as 17:50 com cume as 20:00 horas. Desceram no último bondinho e entraram no Cavalo Louco as 20:45 fazendo cume as 22:05h. Desceram pelo Costão (a primeira de três descidas!) e seguiram para o Lagartão, onde começaram as 23:05h chegando ao cume às 01:55h. Essa foi a via que deu mais trabalho para eles, pois a parte de cima estava muito úmida, chegando a molhar a corda. Desceram de novo o Costão e foram para a base da Iemanjá onde entraram às 03:00h com cume as 04:20h. Mais uma descida pelo Costão, que a cada vez ganhava um grau a mais em função da umidade, esta última foi descida boa parte agachados, senão era “vaca” certa. Segundo relato do Bernardo: “Quando terminamos falei pro Flavio… da próxima vez que eu der essas idéias… me responda… NÃOOOO!” E no domingo de madrugada ainda Kika Bradford e a Helena Fagundes também fizeram as “4 Faces”, pelo Waldo (6° VIIa (A1/VIIc), 360 metros – Face Norte), Italianos com Secundo – (5° Vsup – 300 metros – Face Oeste), Stop (3° IIIsup 240 metros – Face Sul) e Bohemia Gelada (2° II – 240 metros – Face Leste). Foram 12 horas para completar a empreitada, muito bom! O Clube da Luluzinha já começa em grande estilo! Veja as fotos dos meninos escalando a noite. (17.06.08)

Arco da Lua

No feriado da Semana Santa Bernardo Collares, Adrian Giassone e Flavio Daflon repetiram a via Arco da Velha (D4 6º VIIa E3 – 700m) no Pico Maior de Friburgo, à noite. Esperaram pelas quatro horas da tarde para começar a caminhar, saindo do Refúgio das Águas, de Sérgio Tartari e Rosane Nicolau. Às 17:45h começaram a escalar e após os três primeiros fáceis esticões, a noite chegou. A idéia era aproveitar, além dos headlamps, a luz da lua cheia, mas esta não brilhou tão forte, a não ser por curtos períodos, já que o céu estava um pouco nublado. Esperavam completar os 700 metros de escalada em seis horas, mas acabaramescalando mais rápido do que imaginavam, em quatro horas e vinte minutos.Essa velocidade foi possível porque os três já conheciam a via, mas principalmente pela boa memória do Bernardo, que mesmo quando não estava guiando sabia exatamente a direção dos próximos grampos. Pois o mais difícil não era a escalada em si, mas encontrar os grampos naquele mar de pedra. O crux da via, um sétimo pouco protegido, foi evitado escalando pela via Décadence. A uma hora da manhã estavam de volta ao Refúgio das Águas. Outas escaladas que mereceram destque neste feriado em Salinas foi a ascensão da cordada feminina Kika Bradford e Mariana Candeia, na via Décadence (D4 5º VIIa(A0/VIIc) E2 – 700m), no Pico Maior. E também a escalada do casal Anita e Gabriel Catan nas vias Trapos e Trapanos (D3 6º VIIa E3 – 450m) e Cagões e Mercenários (D2 6º VIIa E3 – 120m), ambas no Capacete. (26.03.08)