Escalando o Monte Roraima

As primeiras enfiadas – As cinco primeiras bases vistas do chão. Na segunda existe um platô, e na terceira, é o que chamaríamos de “Platô da Árvore”, outro ponto de bivaque. Foto: Eliseu Frechou.

Depois de uma tentativa frustada de escalada ao Monte Roraima em 2008, quando os pilotos do helicóptero decidiram voltar a menos de 2km da parede, por acharem difícil a empreitada, Eliseu Frechou voltou a montanha.

As histórias da primeira conquista inglesa de escalada na proa do monte em 1972 e as lendas do lugar um gostinho de quero mais e assim junto com os escaladores Márcio Bruno e Fernando Leal finalmente abriram a via “Guerra de Luz e trevas” (6º VIIa A3 D6).
Em 12 dias essses aventureiros intrépidos conquistaram uma parede de 650 metros, enfrentando muita água, vegetação, escorpiões, insetos e claro muita rocha.

Já de início o primeiro desafio foi desembarcar do helicóptero pairado acima de um rochado, o único lugar menos ruim que encontraram para fazê-lo. Manter-se seco era outra dificuldade. Segundo Eliseu “A parede inteira do Roraima pinga. Se não está chovendo, a névoa que impregna nas vegetação condensa e cai.”

Para começar, encontraram um diedro que pareceu promissor. Os primeiros 100 metros com muita vegetação os levaram a uma série de tetos e negativos limpos e protegidos da chuva. Muitos perrengues depois, finalmente nossos guerreiros chegaram ao cume do Monte Roraima e voltaram para casa trazendo muitas lembranças intensas e fotos espetaculares!

Leia o relato completo da aventura em Eliseu Frechou e veja o croqui da via.

Eliseu Frechou é partocinado pela Snake, Solo, Deuter. Marcio Bruno tem apoio da Kailash. Fernando tem apoio da Prana Petroquimica. Esta empreitada teve o apoio de alimentos Liofoods, da telefone satelital e Spot da Globalstar, óculos Prorider e cobertura da Webventure.