Companhia da Escalada

Companhia da Escalada

Como encurtar sua Daisy Chain

Algumas pessoas ficaram assustadas ao assistir o vídeo da Black Diamond sobre os perigos do mau uso da Daisy Chain, aquela solteira regulável com várias alças. É preciso esclarecer em primeiro lugar que no vídeo foram utilizados esparadrapos no lugar das costuras para simular o impacto de uma queda extremamente forte nas costuras dos anéis. Um impacto forte seria prender a daisy num grampo e depois tentar um lance acima do grampo e cair, ou seja tomar uma queda de fator 1, ou maior, encima da daisy, que é estática. Isso é perigoso não somente com a daisy, mas com qualquer outra solteira também. Por não serem dinâmicas, tal impacto gera forças altíssimas, podendo romper fitas de dynema ou nylon. A daisy é um tipo de solteira segura, bastar usar de maneira correta, mas a única solteira dinâmica é utilizar a própria corda de escalada.  De qualquer forma, independente da solteira que você use, faça sempre um backup dela com sua corda de escalada. Encurtando sua Daisy Chain Você encurta sua Daisy Chain na ancoragem usando somente um mosquetão? Se sim, você pode estar em risco… Na eventualidade de um choque imprevisto, o anel costurado pode falhar… Deixando você clipado em NADA! Infelizmente, este não é um truque de mágica. Se você clipar duas alças que estão separadas por apenas uma costura, isso pode acontecer. Uma visão simplificada: Uma torção na fita pode impedir que isso aconteça. Mas como essa diferença é muito sutil e fácil de errar. A Black Diamond sugere que você utilize o método de dois mosquetões. No caso de uma falha, você estará ainda clipado na fita principal. Escale seguro! (28.06.09)

Perigo na Face Norte do Morro da Urca

O escalador e geólogo Antônio Paulo Faria esteve na face norte do Morro da Urca e fez uma vistoria numa grande laca que se desprendeu da parede e ameaça as vias Estranho Prazer, Antônio Callado e Yuri Gagarin e tornam perigosa também a escalada das vias Ervê Muniz e Mane Garrincha. A recomendação é que não sejam escaladas essas vias. Veja abaixo o parecer completo do Antônio Paulo. “Hoje à tarde fui dar uma olhada na face norte do Morro da Urca, a pedido do Flavio Daflon, e fiquei impressionado com o que vi. Formou-se literalmente de um dia pro outro uma placa solta de aproximadamente 3 X 8 m (24 M2), pesando algo em torno de 5 toneladas, a vinte metros de altura da base, que abrange as vias: Estranho Prazer, Antônio Callado e Yuri Gagarin. Vários grampos dessas vias estão sobre a placa. As bordas das placas são afiadas como facas e formaram-se muitas lacas soltas que estão apenas equilibradas. A placa em si está soltinha, pode cair a qualquer momento. Quem vem de cima, rapelando, não enxerga o perigo, mas há microfissuras e lacas quebradas no topo da placa. Mesma as vias à direita e à esquerda da placa, Ervê Muniz e Mane Garrincha estão sob perigo, porque quando a placa descer, ou parte dela, vai desintegrar-se como uma granada arremessando lacas em um perímetro enorme. Aqui vão algumas explicações. Na capa do Jornal o Globo de hoje, vi uma matéria sobre toneladas de blocos de rocha que desceram ontem de uma pedreira em Vila Isabel, causando uma devastação. Ou seja, um dia seco com sol e frio. O fenômeno pode estar relacionado com a placa do Morro da Urca. Na verdade este tipo de placa não se formou de uma hora pra outra, mas o rompimento […]

O alpinista

Veja o hilário vídeo do ator Leandro Hassun no programa Altas Horas, apresentando um trecho da peça que encenava no momento, onde fala sobre pessoas que escalam montanhas. Já faz algum tempo que circulou na internet mas para quem não viu vale a pena, é muito engraçado! (15.06.09)https://www.youtube.com/watch?v=E5ngNIrNnwo

Sulamericano de Escalada

Veja um vídeo do Campeonato de Escalada Sulamericano de 1989, realizado em Curitiba, PR, onde aparecem diversos escaladores conhecidos: Paulo Macaco, Sérgio Tartari, Alexandre Portela, a argentina Silvia Fitzpatrick, Ronaldo Franzen ‘Nativo’, Flavio Cantelli, Marcello Ramos, Julio Nogueira, José Luis ‘Chiquinho’, Irivan Burda, entre outros. O vídeo foi enviado por Maurício Clauzett, na lista de discussão da Hang On. (05.06.09)https://www.youtube.com/watch?v=rBRlMZb1k3g

Denis Urubko – 15º Oitomilista

Com uma nova via em estilo alpino pela face sudeste do Cho Oyu, Denis Urubko conclui seus quatorze oito mil. No total, abriu três novas vias, fez uma primeira ascensão invernal ao Makalu, usou muito estilo alpino e sempre sem oxigênio. Denis Urubko, do Kasaquistão, concluiu no dia 11 de maio seus 14 ‘Oitomil’, abrindo uma via em estilo alpino pela face sudeste do Cho Oyu, numa enconsta virgem da montanha. Para Boris Dedeshko, seu companheiro nessa empreitada, foi o primeiro oito mil. Magnífica estréia. Para Denis, neste ano em que conseguiu sua primeira ascensão invernal ao Makalu com Simone Moro, esta última conquista encerra sua coleção de maneira brilhante. Uma via de 2.800 metros na qual demorou-se uma semana com uma interrupção por mal tempo na metade. só a descida levou três dias. A enorme face sul do Cho Oyu contava com duas vias anteriores. A Polaca de 1985 que seguia pelo pilar Sul, por onde as cordadas de Maciej Berbeka e Maciej Pawlikowski, e Zygmunt Heinrich e Jerzy Kukuczka fizeram a primeira invernal do Cho Oyu e a primeira invernal de um oitomil. Mais a direita e sete anos antes, em 1978, os austríacos A. Furtner y E. Koblmüller abriram sem autorização – aproveitando uma permissão de trekking – uma linha e inauguraram esta face. Com esta ascensão Denis Urubko, aos 35 anos, converteu-se no 15º alpinista a conseguir escalar os quatorze picos principais com mais de oito mil metros de altitude. Todos sem oxigênio. Veja no link: www.desnivel.com, no site da Revista Desnivel, uma tabela com os seus cumes e outra com todos os 15 a escalar os 14 oitomil. Fonte: www.desnivel.com (04.06.09)

Patagônia Argentina, por Bernardo Collares

Chalten… Local de experiências verdadeiras e intensas. Longas… muito longas caminhadas de aproximação (normalmente dias), escaladas comprometidas onde a logística é peça fundamental. Tem que entrar e sair rápido, antes que o portal invisível se feche pois o clima muda muito e quando muda é melhor não estar na parede. Os surfistas que gostam de ondas grandes e comprometidas vão para o Hawai… os escaladores vão para Chalten buscar suas grandes ondas… Escaladores de todo mundo rumam para la na temporada (novembro a inicio de março) para viver e lutar pela sobrevivência, buscando sonhos… mas muitas vezes encontrando pesadelos, vivendo tudo intensamente… Para nos brasileiros tudo é novidade, não temos nada parecido por aqui. Mas a cada ano somos mais brasileiros indo e vamos aprendendo… entendendo, afinal tem muito gelo, neve, glaciar… Esse ano fomos Kika Bradford, Sblein Mantovani eu. Lá encontramos com outros brasileiros. Passaram por lá também para escalar Edu e Luana escaladores de Santa Catarina, além dos mineiros Lugoma, Racha Cuca e Monstrão. Essa temporada o camping Madsen estava fechado e de graça tinha só o Confluência onde é permitido ficar somente 07 dias por temporada. No Natal Kika e eu fomos até a base da via Fonrouge na face oeste da Agulha Guillaumet. O tempo não estava bom e quando (ainda na base) o vento levantou do chão com imensa facilidade minha mochila (que naquela hora meio vazia pesava pelo menos 05 quilos)… foi o sinal para não escalar. Mas naquelas montanhas todas as tentativas são importantes, pois vc aprende… conhece… entende e interage com aquele mundo. O Sblein chegou e no ano novo tinha um curta janela de umas 18 horas. Resolvemos tentar a mesma Agulha Guillaumet, mas desta vez pela via Brenner. E com os conhecimentos da tentativa do natal fomos mais leves (não levamos […]

Backup Fiel

Veja na seção técnica uma nova dica: ‘backup fiel’, como duplicar a sua segurança numa parada, usando apenas a corda, um mosquetão e um simples nó. Um detalhe que pode fazer a diferença. (03.06.09)

César Grosso

O Brasileiro César Grosso ficou em 7º lugar no Shangai Rock Master, que aconteceu nos dia 02 e 03 de maio, na China. César, juntamente com a escaladora Janine Cardoso foram os únicos brasileiros convidados a participar do evento. Nosso atleta ficou entre os finalistas mundiais, em 7º lugar, excelente posição para quem tem que batalhar muito para chegar lá. Grandes promessas de escaladores nós temos, o que dificulta é a falta de patrocínio no Brasil para seus atletas. Assim como Felipe Camargo teve que pedir ajuda a comunidade escaladora pra competir lá fora, o paulista César Grosso também está precisando da colaboração de todos para mostrar seu talento e levar o Brasil a ser conhecido lá fora não só pelo Carnaval e belas praias, mas também por seus atletas. Cesinha, 24 anos tem uma rotina de treinos volumosa e intensa. São 28 horas por semana dedicadas ao esporte, em 9 períodos semanais que variam de 3 a 5 horas. Em seu treino estão inclusas atividades complementares de Corrida (50km por semana), Fisioterapia Preventiva (3h por semana), Musculação (2 vezes por semana) e claro, muita escalada. Na alimentação César também é dedicado, e sabe que precisa de um excelente combustível para um excepcional desempenho. Formado em Nutrição em 2006, atua na área esportiva fornecendo suporte nutricional a ciclistas, triatletas, maratonistas e ultramaratonistas de ponta. Veja abaixo algumas de suas fotos e seus principais títulos. Os principais títulos de César Grosso são: 2008  – Campeão Sul-Americano de Escalada de Dificuldade – Caracas, Venezuela – Vice-Campeão Sul-Americano de Escalada de Boulder – Caracas, Venezuela – Tetra-Campeão Brasileiro de Escalada de Dificulade – Vencedor do OPEN Sul-Americano de Boulder – Pucón, Chile – Vencedor do OPEN Brasil de Boulder 2007 – 20° Colocado na Copa do Mundo de Escalada de Dificuldade – Etapa […]

Primeiro 9a (francês) latino americano

E dessa vez os argentinos saíram na frente. Danilo Pereyra é o primeiro latino-americano a encadenar um 9a (XIc). Em 8 de abril, no setor Caverna de Vadiello, na Espanha, Danilo mandou a via “Supernowa”, segundo ele: “25 metros de boulder e super resistência, que percorre toda a parede em diagonal, muito física e negativa com uma saída em placa levemente negativa de regletes pequenas e um lançamento no final”. Sua visita a Vadiello já tinha dado frutos, pois havia escalado a via Nowa, 8c e a combinação desta com a Napal Death, 8b, chamada Powerade, 8c+. Também encadenou a via “A Muerte” em Siurana que era uma proposta de 9a, mas que Danilo achou que deve ser um 8c+ ‘normalzinho’. No dia seguinte, depois de encadenar Supernowa, ele também mandou a ‘Welcome Tijuana” um 8c que desta vez lhe saiu fácil. Fotos: Danilo Pereyra en Supernowa (http://danclimb.blogspot.com). Fotógrafo: Sergio Centeno. (15.05.09)

O 8c+ de Felipe Camargo

Felipe Camargo, 17 anos, escalador de Ribeirão Preto (SP), novamente na Espanha, conseguiu a façanha de encadenar nada mais nada menos que a via Ali Hulk ou seja um belo 8c+ (XIb brasileiro). A via localiza-se em Rodellar e Felipe é o primeiro brasileiro a fazer essa graduação. Para quem não se recorda, Felipe foi recentemente capa da Revista Fator2, ao mandar um possível XIa em Sete Lagoas, MG. A empreitada não foi fácil, ele fez pelos menos quatro tentativas isolando lances e caindo, até que munido de muita determinação conseguiu mandar a danada da via no dia 04 de maio, a tarde. Segundo o escalador a via é bem física, com movimentos longos e com agarras boas no teto. Leia mais no blog do Felipe e veja um vídeo maneiríssimo da tentativa anterior ao encadenamento. Ele promete o vídeo da cadena editado para breve! Parabéns Felipe! E está à venda no Escalada Indoor Icaraí (Niterói – RJ) o pôster calendário do 10c/11a (8b francês) “A dor é o poder” encadenado por Felipe Camargo, em Sete Lagoas, MG. Com uma excelente qualidade, o pôster possui também o calendário com as competições deste ano. Esta é uma das formas de ajudar este atleta de 17 anos a treinar e participar de campeonatos mundiais na Europa. O valor é de apenas R$ 15,00 !! Visitem o blog do Felipe e saibam quais outros pontos de venda no Brasil: felipegcamargo.blogspot.com Fotos: Acima Felipe Camargo e a direita Dani Andrada, o primeiro a escalar a Ali Hulk. Clique na capa da Fator2 para ampliá-la. (15.05.09)

Problemas na Macaco Prego

Os escaladores, Rosane Vilela e Roberto ‘Jamaica’ nos informaram que tiveram problemas ao tentar chegar ao cume do Corcovado pela via Macaco Prego. Roberto chegou ao final da via e ao se aproximar das antenas pôde ler numa placa um aviso informando aos ‘Srs. Montanhistas’ que é proibido utilizar a passarela das antenas para passagem ou como ancoragem. A placa é assinada pelo Governo do Estado e nas antenas há adesivos da Guarda Municipal. Já Rosane foi impedida de ir ao cume por um segurança. Foi com muito custo e depois de algumas ameaças que ele a deixou seguir pelas dependências do Cristo até o trem. Segundo ela, ele pediu para avisar aos escaladores que não permitiria outras passagens, pois as antenas serviriam a Polícia Civil. O rapel pela via apesar de ser possível não é muito animador. Enquanto não se chega a uma solução fica o impasse. (06.05.09)

Falece Conquistador da face sul do Garrafão

Faleceu agora em março o Prof. Marcos da Silveria excelente alpinista da década de 70 que conquistou vias no Garrafão e nos tetos do Pão de Açúcar. Também foi um professor e pesquisador muito respeitado na área de Engenharia de Produção e um dos grandes incentivadores da inovação tecnológica no ensino de engenharia no Brasil. No dia 18 de março faleceu o Prof. Marcos da Silveria da PUC-Rio. Ele foi alpinista e seu nome ficou registrado na história da escalada esportiva no Brasil, como aponta o artigo publicado na Revista de Escalada Fator2 nº 15, de novembro de 2001: “A conquista da face Sul do Garrafão (RJ) em 1975, por Eugênio Epprecht, Marcos da Silveira e Rogério de Oliveira foi um grande marco para a escalada em móvel no Brasil” Também no Capítulo de História do Guia de Escaladas da Urca, comprovamos mais um fato primazia e ineditismo do escalador no seguinte trecho: “No início dos anos 70, foi inaugurado o setor dos Tetos na face sul, com a abertura do Teto Ricardo Menescal, realizada por James Desroisier, José Carlos Almeida, Luis Bevilacqua e Marcos da Silveira, em 1970. Conquistada em artificial com pitons e cunhas de madeira e sem nenhuma proteção fixa, esta via possuía um estilo novo para a Urca e foi um dos grandes feitos da época. Atualmente, com equipamentos modernos, ela está cotada em A2. Mas chegou a ser graduada em A3, até então a cotação mais alta para artificial no Brasil.”  Além de escalador, Marcos da Silveira foi um professor e pesquisador muito respeitado na área de Engenharia de Produção e um dos grandes incentivadores da inovação tecnológica no ensino de engenharia no Brasil. Seu corpo foi cremado no dia 20 de março no Cemitério Memorial do Carmo (Caju), Rio de Janeiro. (24.03.09)

Serra do Lenheiro

Esta é a Serra do Lenheiro, um lugar de escaladas alucinantes, com uma rocha fantástica e numerosas fissuras para proteção móvel. Muito mais perto que a Serra do Cipó, a pouco conhecida Serra do Lenheiro em Minas Gerais, a cerca de 5 ou 6 horas do Rio, é um lugar perfeito para se escalar fissuras em móvel. Em apenas um dia é possível escalar várias vias, do 4º ao 7º grau. Há uma enorme variedade de diedros, tetos, negativos, fendas, chaminés e boulders, a sua escolha. E a rocha, quartizito, não é nada abrassiva, o que poupa os dedos. Com exceção de uma ou outra via, todas as rotas são escaladas com material móvel, principalmente friends e nuts (o ideal é levar dois jogos do primeiro), e algumas não tem grampo de rapel, sendo necessário procurar um ponto de descida do cume. Como esta é uma área de treinamento militar, faz-se necessário uma autorização, que pode ser conseguida no 11º Batalhão de São João del Rei (32 – 3379-8600), melhor ligar antes de sair de casa. A Serra possui muitas vias bem curtas para didática militar. Elas são numeradas com tinta vermelha e é frequente encontrar grampos ou pitons em pequenos boulders e no meio das paredes, sem que levem ao cume. Não retire nenhum deles sem autorização, afinal a área é destinada ao treinamento militar. A via Sulbime Inconsequência e Pânico na Colmeia são duas das vias mais bonitas do Pontão Menor. Fendas de meio corpo e chaminés completam o dia de escalada. Além das escaladas pode-se encontrar algumas caminhadas curtas, muito interessantes como por exemplo a que sai próxima da antena. Ela cruza uma pequena chapada e margeia um pequeno canion. O visual é lindo e possui muitos boulders perdidos em meio a paisagem. O Pontão Menor talvez […]

Uruca premiado

O DVD Uruca, do carioca Erick Grigorovski, recentemente ganhou o prêmio de melhor filme de escalada em rocha no Festival Internacional de Vancouver, no Canadá. A categoria escalada em rocha é a que conta com mais competidores entre todas. Segundo os jurados “o diretor conseguiu capturar mais da alegria de escalar do que qualquer outro competidor”. Um desenho Imperdível! (08.03.09) A partir do final de 2012 o filme completo está disponível no youtube em HD, veja: https://www.youtube.com/watch?v=5bsKfTRpUgM

Guia da Urca e da Floresta na Klettern

Há um tempo atrás publicamos que os Guias de Escaladas da Urca e da Floresta estavam a venda também na Librería Desnivel, na Espanha. Agora para nossa grata surpresa encontramos também uma resenha dos mesmos livros na revista alemã de escalada Klettern de maio de 2007. São as escalada do Brasil fazendo sucesso no exterior. (03.03.09)

As Montanhas do Marumbi

Este livro narra toda a história das épicas conquistas destas famosas montanhas, berço do montanhismo brasileiro, que neste ano completa 129 anos da ascensão dos pioneiros ao topo do Olimpo, maior cume desta serra. É um documento completo, com textos inéditos, fotos, mapas, gráficos, reproduções originais de época, desde 1879 até os nossos dias. Atualizado com as recentes conquistas de maravilhosas vias de escalada técnica em rocha. O conjunto Marumbi que eternamente atrai a todos que o vêem, que inspirou poetas, escritores, historiadores, pintores, escultores e fotógrafos, apaixonados pela grandiosidade e beleza de suas monumentais formas, é condensado finalmente em livro. Nomes famosos firmaram assinatura de suas passagens nos livros de registro de seus oito cumes. As narrativas, com trechos originais e apaixonantes de suas principais personalidades, descrevendo a emoção da abertura das principais vias de acesso aos seus picos. As conquistas de suas paredes rochosas; o pioneirismo; os esportes de montanha; a evolução do esporte; os clubes de montanhismo; o socorrismo organizado. Os Caminhos para o Marumbi, suas trilhas de acesso, rotas coloniais. A sinalização de suas vias. A história da formidável e ousada Ferrovia Paranaguá-Curitiba construída no período do Império, obra de orgulho da engenharia nacional, cujo traçado legou aos praticantes dos esportes de natureza o desembarque justamente aos pés destas montanhas. As Estações ferroviárias, a Pedreira da família Greca; as vitórias dos marumbinistas; os primeiros grandes Clubes; o marumbinismo durante a Segunda Guerra Mundial; os enigmas da Serra. As montanhas do Marumbi são recobertas pela Floresta Atlântica e seus ecossistemas associados e são reconhecidas pela UNESCO como Reserva da Biosfera. É considerada Sítio do Patrimônio Natural Mundial. A fauna, flora e a geologia têm capítulos especiais, enriquecidos por textos de especialistas consagrados destas áreas. Identificação fotográfica das principais espécies. O Marumbi físico e o meio ambiente; as […]