Companhia da Escalada

Companhia da Escalada

Apocalipse

Agora em janeiro, Tonico Magalhães, Juliano Magalhães e Valdinei, fizeram a regrampeação total do Paredão Apocalipse (5º VIsup A1 E2), conquistado em 1978 na face oeste do Morro da Urca. Agora a via possui grampos novos de 1/2″ de inox. O acesso à base é feito pela casa nº 52 (apto 101) da rua Ramon Franco, onde mora a mãe do escalador Tonico. Quem quiser repetir a via deve entrar em contato com ele através do email: tonicomagalhaes@yahoo.com.br para conseguir acesso a parede. Clique na foto e veja um traçado aproximado da via. (09.02.09)

Paulo Macaco

Agora você pode conhecer um pouco mais sobre a história do escalador Paulo Macaco, primeiro a fazer um IXa no Brasil, através dos DVD’s Um Olhar Acima de Nós e Paulo Macaco – Uma Vida. Ambos podem ser adquiridos com o próprio Paulo Macaco aos finais de semana, na Urca, próximo as barracas de cachorro quente entre as 10h e 18h. Paulo passou e ainda passa por muitas dificuldades, principalmente depois de perder a visão. Os filmes contam com relatos de vários escaladores, depoimentos do Paulo e cenas do big wall que ele completou na face sul do Corcovado, superando todas as dificuldades, mesmo estando cego. É uma história comovente e serve de exemplo de superação para todos nós. Comprar os DVD’s é uma forma também de ajudá-lo. Um Olhar Acima de Nós custa R$ 20,00 e Paulo Macaco – Uma Vida custa R$ 15,00. Comprando os dois o total fica em R$ 30,00. Paulo também vende camisas dry fit a R$ 25,00, calças de tactel a R$ 45,00 e boné legionário a R$ 20,00, todos com sua marca. (03.01.09)

Pedra do Fritz

Em 20 de agosto de 2007 os escaladores César Albertoni, Ricardo Delmonte e Gustavo Piancastelli, convidados para palestrar no evento ECO-Fritz, aproveitaram a oportunidade para conquistar a via “Os Leões da Montanha” (7º VIIIa A2 D2), na Pedra do Fritz, na cidade de Nanuque, Minas Gerais. Os 170 metros de via foram vencidos em três dias com muita escalada em fendas e chaminés. No ano seguinte no dia 22 de setembro, Gustavo Piancastelli, Emerson Azeredo “Caverna” e Marcus Vinícius “Rufino” voltaram a Nanuque, para o mesmo evento e não perderam a chance de conquistar nova via: Micafrak de 3 pontas (7º VIII A2+ E3). Veja um diário da conquista no Blog Casca Grossa. A Pedra do Fritz é o mais alto monólito da região e ponto culminante de Nanuque com 755m de altitude e 400m de desnível da base ao cume. A formação rochosa é um granito muito sólido e aderente, mas ainda com muitas lacas quebradiças e pedras entaladas nas fendas. Uma escalada já aspirada por outros grandes escaladores, entre eles Bito Meyer, que na companhia de Edmilson Padilha conquistaram uma fenda por 150m e abandonaram a conquista por causa do mau tempo. Ralf em companhia de Nello Aun (de Belo Horizonte) e Gisely Ferraz (de Curitiba) chegaram bem próximo, a 50m do cume, em 13 dias de expedição, depois repassaram a incumbência a outros escaladores de Belo Horizonte: Fabiano Fernandes, Juan Kempen que chegaram perto mas também desistiram. A palavra Nanuque se origina da tribo indígena Naknenuk, que habitava a região, e que significa bugre de cabelos negros. Sua população segundo censo de 2005 é 40.697 habitantes. A cidade fica localizada a 620 Km da capital, Belo Horizonte e é cortada pelo rio Mucuri, considerado 5º rio mais rápido do mundo e faz divisas com os estados do […]

Yosemite Valey

Nos meses de setembro e outubro de 2008, os escaladores Julio Mello, Flavio Daflon e Cintia Daflon fizeram uma viagem ao Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, EUA. Aproveitaram e visitaram também Red Rocks e a capital mundial da escalada em fenda Indian Creek. Veja abaixo filme e fotos. (28.12.08) https://www.youtube.com/watch?v=VEnOsOIzFcY

Sobrevivendo no Annapurna

Jean-Christophe Lafaille como escalador esportivo encadenou 8c (XIa) e realizou o primeiro 8a+ (Xa) em solo. Como alpinista, escalou em solitário, na vertente italiana do Mont Blanc, a via Divine Providence (900m, 6b A3) e conquistou Chemin des Étoiles (1.000m, 6b A3), nas Grandes Jorasses. Lafaille conquistou também o primeiro A5 nas paredes dos Alpes (1.000m, A5 M7 V+) e tem experiência em vias de cascatas de gelo e de dry tooling. No Himalaia, já fez sete cumes acima dos 8.000m. Mas, foi no Annapurna (8.091m) que viveu a situação mais complicada em toda sua trajetória de alpinista. Em outubro de 1992, Laffaille e seu compatriota Pierre Beghin tentaram conquistar uma nova via na impressionante face sul do Annapurna. Depois de três dias de pura escalada, escureceu quando estavam a 7.300m, enquanto buscavam um platô que viram em fotos. Mas, em seu lugar encontraram uma placa de gelo denso e escuro com 70 graus de inclinação. Não puderam cavar um platô para montar a barraca e tiveram que bivacar pendurados pelos baudriers. Incapazes de acender o fogareiro por culpa do vento, passaram uma noite longa e amarga. Na manhã seguinte, continuaram a escalada e, quando faltavam apenas 150 metros para alcançar um trecho fácil, uma nevasca impediu que seguissem avançando. Esgotados e ligeiramente fora de controle, foram obrigados a descer, arriscando muito em cada rapel. Em um determinado momento, Beghin quis rapelar em apenas um grampo de gelo, mas Lafaille insistiu em usar um de seus piolets(*1) como backup. Dois rapéis abaixo, Beghin fez uma ancoragem que permitiria alcançar terreno menos vertical e guardou com ele o resto do equipamento. Como era complicado levar ainda os dois piolets, de mau humor, passou um deles a Lafaille, que estava mais abaixo em um platô. A fadiga, a confusão causada pela tormenta […]

Os Impermeáveis

Em agosto de 2008, nos dias 28, 29 e 30, Júlio Campanela e Flavio Daflon repetiram o big wall do Dedo de Deus, a via Os Impermeáveis. No primeiro dia, fizeram a caminhada até o bivaque nas proximidades da base e entraram na parede. Fizeram as duas primeiras enfiadas e metade da terceira, fixando cordas e voltando para dormir no bivaque. No segundo dia apesar de terem madrugado chegaram no platô da sexta enfiada já de noite. Esse platô é perfeito para o bivaque de dois escaladores. Subiram sem deixar nada para trás já que queriam sair pelo cume. No terceiro dia chegam ao cume um pouco antes do anoitecer e como seria difícil pegar um ônibus de volta para o Rio naquele mesmo dia, decidem pernoitar no cume. Os dois acharam a escalada mais trabalhosa e difícil do que o croqui dava a parecer, tanto que fizeram um novo croqui com mais detalhes. A via está graduada em A2+, mas já foi cogitado A3. A terceira e sétima enfiadas são as mais difíceis e longas, 50 metros de artificial bem variado, friends, stoppers, cliffs em agarras, coperheads, pitons e parafusos. A sexta enfiada fizeram a noite, com lances em livre e cliffs em agarras e buracos. Na sétima enfiada encontraram a parada com apenas uma chapeleta, a outra havia sumido, só havia o parabolt! A nona e última enfiada também deu trabalho. Uma travessia e um domínio em livre com a chapeleta longe e um artificial de piton. Os Impermeáveis é uma conquista de Luis Cláudio Pita, Alexandre Portela, Juan Kempen e Nello Aún e a primeira repetição ficou a cargo de Daniel Bonela e Eduardo Barão.

Conquista da via Raja

No dia 20 de junho finalmente foi terminada a via Raja na Pedra do Elefante, em Petrópolis. Foram muitas as investidas para completar suas 16 enfiadas. O resultado é uma via graduada em 7º VIIIa E3 D4. A conquista começou em 1992 com Márcio “Buzina”, Fábio Muniz e Alexandre Galvão. No começo da abertura da via, Buzina bateu os dois primeiros grampos, mas Fabinho ao bater o terceiro grampo, tomou uma queda e se acidentou. Depois disso não voltou mais à parede. Galvão voltou com o Ralf Côrtes e conquistou um trecho de 20 metros que hoje já não pertence a via, pois o traçado dela sofreu alterações nas investidas seguintes. Depois Ralf retornou com o Márcio “Buzina” mais ou menos na mesma época. Segundo Ralf: “a primeira, segunda e a terceira investida eu fiz com o Buzina, isso entre 1992 e 1993. Mais tarde fui com o Flavio Daflon – por volta de 1994 ou 1995 -, e a partir daí a via ficou quase 10 anos abandonada. Em 2004 comecei com a reforma dos grampos de 3/8 com a Ana Alvarenga, e mais tarde retornei a conquistar, primeiro com o Anderson “Preguiça” e depois com a Ana… a penúltima investida foi com o Ingo Müller (em 2007) e a última com o Flavio Daflon.” A via se mostrou exigente sendo cotada em 7º VIIIa. Há inclusive nela dois trechos negativos. Os lances mais difíceis são bem protegidos E1 ou E2. São cerca de 115 grampos em seus 640 metros de extensão. A sexta enfiada é a única onde utilizasse alguns friends. Na P14, que é uma parada em platô, também pode-se utilizar dois friends pequenos. A descida é melhor por caminhada. Após a P13 para rapelar é necessário desescalar um pequeno trecho. Para descer do cume pela via […]

Deus nos Defenda de Mulher

Nova via em móvel conquistada na Pedra do Calembá, em Vargem Pequena, perto de Jacarepaguá, a via Deus nos Defenda de Mulher está graduada em 3° IV E2 D1. Com 150 metros, foi conquistada por Flavio Leone e Ari Pedro Junior, em maio de 2008. O acesso se dá pela Estrada dos Bandeirantes, no n° 13.832. Dobre a primeira rua à direita (Rua Américo de Souza Braga) e siga até o fim, em direção a COMLURB. Atravesse a cancela e contorne a cerca que está à direita. Siga até a fenda que você vê na parede e quando estiver bem abaixo dela, suba o Costão (mais ou menos 80 metros). Veja o croqui. (25.06.08)

Acidente no Babilônia

Fiz um relato do que eu vi na sexta, 30 de maio, no Babilônia. Como escrevo no final, espero que sirva de alerta para todos nós. Eu havia dado uma aula, um top rope, e estava saindo do Babilônia por volta das 13 horas. No estacionamento dos funcionários do Pão de Açúcar vi alguns turistas apontando para o Babilônia e dizendo que alguém caiu. Não levei a sério até ver o senhor que trabalha na estação correndo e falando em bombeiros. Nessa hora olhei para a parede e vi um escalador na metade do Reinaldo Behnken e outros dois pendurados, juntos, entre o Entropia e o Reinaldo Behnken, a 20 metros do chão. Dali já deu pra ver que a coisa era séria. A primeira coisa que me veio a cabeça é que eles estavam precisando de ajuda e voltei a entrar no Babilônia. Na portaria o senhor já estava chamando os bombeiros então eu liguei pra Cintia em casa e pedi que ela ligasse para os guias da Aguiperj para descobrir se alguém estava próximo. Quando cheguei na base haviam dois escaladores que eu não conheço. Como eles não tinham tomado nenhuma iniciativa em subir eu pedi corda, costuras e fitas a eles, já que estava com pouco equipamento por causa da aula de top rope. Um deles me deu segurança e eu subi pela Reinaldo Behnken. Nesta hora ainda não havia chovido. Subi na Reinaldo mais alto que os meninos que haviam caído já que queria descer em diagonal até chegar onde estavam. Para descer fixei a minha corda, não aquela que peguei emprestada e tinha usado para guiar. Chegando neles a cena era chocante. O Marcos estava inconsciente e o Julio coberto de sangue, a cabeça aberta e uma fratura exposta no tornozelo. Os dois estavam sem […]

4 Faces do Pão de Açúcar

Na noite de sexta para sábado Flavio Daflon e Bernardo Collares fizeram as vias Waldo (6° VIIa (A1/VIIc), 360 metros), Cavalo Louco (5° VI, 270 metros), Lagartão (6° VIIa (A1/VIIc), 300 metros) e Iemanjá (4° Vsup, 430 metros). Entraram no Waldo as 17:50 com cume as 20:00 horas. Desceram no último bondinho e entraram no Cavalo Louco as 20:45 fazendo cume as 22:05h. Desceram pelo Costão (a primeira de três descidas!) e seguiram para o Lagartão, onde começaram as 23:05h chegando ao cume às 01:55h. Essa foi a via que deu mais trabalho para eles, pois a parte de cima estava muito úmida, chegando a molhar a corda. Desceram de novo o Costão e foram para a base da Iemanjá onde entraram às 03:00h com cume as 04:20h. Mais uma descida pelo Costão, que a cada vez ganhava um grau a mais em função da umidade, esta última foi descida boa parte agachados, senão era “vaca” certa. Segundo relato do Bernardo: “Quando terminamos falei pro Flavio… da próxima vez que eu der essas idéias… me responda… NÃOOOO!” E no domingo de madrugada ainda Kika Bradford e a Helena Fagundes também fizeram as “4 Faces”, pelo Waldo (6° VIIa (A1/VIIc), 360 metros – Face Norte), Italianos com Secundo – (5° Vsup – 300 metros – Face Oeste), Stop (3° IIIsup 240 metros – Face Sul) e Bohemia Gelada (2° II – 240 metros – Face Leste). Foram 12 horas para completar a empreitada, muito bom! O Clube da Luluzinha já começa em grande estilo! Veja as fotos dos meninos escalando a noite. (17.06.08)

Arco da Lua

No feriado da Semana Santa Bernardo Collares, Adrian Giassone e Flavio Daflon repetiram a via Arco da Velha (D4 6º VIIa E3 – 700m) no Pico Maior de Friburgo, à noite. Esperaram pelas quatro horas da tarde para começar a caminhar, saindo do Refúgio das Águas, de Sérgio Tartari e Rosane Nicolau. Às 17:45h começaram a escalar e após os três primeiros fáceis esticões, a noite chegou. A idéia era aproveitar, além dos headlamps, a luz da lua cheia, mas esta não brilhou tão forte, a não ser por curtos períodos, já que o céu estava um pouco nublado. Esperavam completar os 700 metros de escalada em seis horas, mas acabaramescalando mais rápido do que imaginavam, em quatro horas e vinte minutos.Essa velocidade foi possível porque os três já conheciam a via, mas principalmente pela boa memória do Bernardo, que mesmo quando não estava guiando sabia exatamente a direção dos próximos grampos. Pois o mais difícil não era a escalada em si, mas encontrar os grampos naquele mar de pedra. O crux da via, um sétimo pouco protegido, foi evitado escalando pela via Décadence. A uma hora da manhã estavam de volta ao Refúgio das Águas. Outas escaladas que mereceram destque neste feriado em Salinas foi a ascensão da cordada feminina Kika Bradford e Mariana Candeia, na via Décadence (D4 5º VIIa(A0/VIIc) E2 – 700m), no Pico Maior. E também a escalada do casal Anita e Gabriel Catan nas vias Trapos e Trapanos (D3 6º VIIa E3 – 450m) e Cagões e Mercenários (D2 6º VIIa E3 – 120m), ambas no Capacete. (26.03.08)

Escale Melhor

O lançamento do livro Escale Melhor e com Mais Segurança, de Flavio e Cintia Daflon, acontecerá no dia 18 de outubro a partir das 18 horas, durante a 7ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha (Banff), no cine Odeon, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. São 288 páginas com muita informação e ilustrações técnicas para escaladores iniciantes, intermediários ou avançados. Confira! (04.10.07)

Conquistas – Espirito Santo e Minas Gerais

As paredes do Rio de Janeiro estão ficando pequenas para tanto apetite carioca por novas escaladas. Muitos escaladores tem buscado em outras cidades e estados montanhas e paredes com potencial para abertura de novas rotas. A exemplo disso, temos nesse começo de ano, no Carnaval, a conquista da via Chaminé Cachoeira (4º IV, 270 metros) na região de Nova Venécia, no Espírito Santo. Esta é apenas uma das dezenas de vias que André Ilha já abriu no estado. Nessa última conquista estava na companhia dos escaladores Yuri Berezovoy e Kika Bradford. Na mesma região, durante a Páscoa, foram terminadas mais duas vias pelos escaladores Miguel Monteza e Flavio Daflon. A via O Chamado (5º VIIa A2, 300m) iniciada por Miguel Monteza, Kadú Spencer, Pedro ´Pow´ e Jayme Prestes, segue por um sistema de chaminés e fendas. A outra chama-se Menina da Roça(5º VI E3, 600m), iniciada por Miguel Monteza, Daniel Bonella, Adrian Giassone e Manuel Pimenta. Já no ano passado, Flavio Leone esteve com o Xaropinho, em Medina, norte de Minas Gerais, onde conquistaram nada menos que sete novas vias, atingindo seis cumes virgens. Foram 24 dias na região e uma das vias chega a ter 700 metros. E não se pode esquecer a conquista feita em outubro do ano passado pela cordada feminina: Cris Jorge, Ester Binsztok e Patrícia Duflles, que abriram a via Menina dos Olhos (4º V, 470m), na Pedra dos Olhos, em Vila Pavão, também no Epírito Santo. (13.05.07) Daniel Bonella na via Menina da Roça, Águia Branca, ES. Leone em uma das conquistas em Medina – MG Flavio Leone, George Antunes e Xaropinho no cume, em Medina – MG Leone em uma das conquistas em Medina – MG Flavio Daflon na via O Chamado – Águia Branca – ES A via O Chamado no ES Parede […]

Doping na Montanha

Desde 1º de janeiro usar oxigênio engarrafado como melhora esportiva para subir um pico de oito mil metros está “proibido” e portanto a ascensão se deve considerar inválida. Entrou em vigor a lista de proibições 2007 da Associação Mundial Anti-dopagem (World Anti-doping Agency), tal como estava previsto no artigo 4º do Código Mundial Anti-dopagem. Este código, aprovado em 2003, foi assinado por um grande número de países e Federações, além da União Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA). A lista de proibições 2007 afeta diretamente o alpinismo porque inclui entre seus métodos proibidos “a melhora artificial da capacitação, transporte ou transferência de oxigênio”. Proíbe também, entre outros, o uso de produtos de hemoglobina modificada, baseados em substitutos da hemoglobina ou em hemoglobina micro-encapsulada. Segundo um estudo, a norma vigente obrigaria aos Estados que assinaram o convênio contra o doping a aplicar ao dopado as leis vigentes. E vai além ao considerar que inclusive um guia incorrerá em responsabilidade, por haver consentido a seus clientes que usem um método desportivamente proibido, caso este sofra algum dano motivado precisamente pelo uso do oxigênio. É claro que foi criada uma grande polêmica no meio alpinístico, com discussões acaloradas entre defensores e opositores do uso do oxigênio em garrafa. O certo é que a história não deve ser modificada, mas o futuro sim. Não se deve desconsiderar Hillary como o primeiro a escalar o Everest por fazê-lo com oxigênio. O referido estudo assinala que existe uma porta aberta ao considerar que esta medida afeta aos alpinistas que buscam o reconhecimento das autoridades desportivas ou governamentais competentes, enquanto que para os escaladores a quem se define amadores, o uso do oxigênio não está proibido. Assim muitas pessoas teriam oportunidade de desfrutar de cumes que de outra maneira lhes seriam inalcançáveis. Mas seria uma ascensão de […]

Bote Impossível

Em dezembro de 2006, Daniel Coçada mandou no melhor estilo ‘highball’ a escalada do Bote Impossível, Xa, no Grajaú. Esta via considerada muito difícil mesmo com corda nas décadas passadas, agora foi feita ignorando-se os grampos. Veja esse vídeo incrível produzido pela EscaladaBR. (25.03.07)https://www.youtube.com/watch?v=XWQyNDi0LLE

Sabiá no Pão de Açúcar

Marcela Chaves como uma excelente fotógrafa não podia perder o clik! Veja a sequência das fotos espetaculares que ela fez do destemido Sabiá que pulou de base jump do cume do Pão de Açúcar. (12.09.06) Fotos: Marcela Chaves (marcelachaves_rj@hotmail.com)