Escalada Dedo de Deus, Teresópolis (RJ)
A escalada do Dedo de Deus é uma grande aventura, da caminhada a escalada. É uma atividade destinada a escaladores com experiência e ótima forma física. Ela começa saindo do Rio na madrugada em direção a Teresópolis e ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
A primeira parte dessa aventura tem início com a caminhada, uma ingrime, cansativa, mas bela subida pela mata até chegar aos cabos de aço. Nesse trecho, já de cadeirinha, será necessário subir mais de uma centena de metros de cabos de aço, por vezes sobre uma rocha molhada, que se alternam com lances de escalaminhada.
Após cerca de duas horas e meia de caminhada e cabos chega-se a base da Face Leste do Dedo de Deus, uma das vias entre as 50 vias clássicas no Brasil. Agora serão cerca de 200 metros de escalada até o cume. Na subida você encontrará lances em chaminés, diedros, aderência e colocará a prova toda a sua técnica.
Diedro Maria Cebola
O trecho mais impressionante e difícil de toda a subida, sem dúvida é o diedro da Maria Cebola, com lances em diedro e aderência. Dele é possível avistar a estrada e os carros centenas de metros abaixo. E a parte mais cansativa são os cabos de aço e as chaminés.
O prêmio por todo o esforço será o cume do Dedo de Deus, montanha símbolo do montanhismo nacional, a 1.675 metros acima do nível do mar.
Mas não acaba por aí! O cume é só a metade do caminho, porque há ainda uma longa descida, com direito a rapeis negativos e mais cabos de aço. Ela não é feita pela mesma face da subida e sim pela via original da conquista, a Texeira. Será um longo dia, podendo levar de 10 a 12 horas de atividade desde o momento em que se começa a caminhar até estar de volta ao carro.
Melhor época e equipamento
A melhor época para escalar o Dedo é no inverno, entre maio e agosto, quando a chance de tempestades elétricas e chuvas é menor. Vale a pena também evitar finais de semana, quando o número de escaladores aumenta consideravelmente e pode até comprometer toda a subida.
A mochila, além de todo o material individual de escalada, deve conter o mínimo necessário numa escalada de tal porte como anoraque, casaco, headlamp, água e comida. Sem supérfluos, para não estar excessivamente pesada durante a escalada.
Experiência
A escalada ao Dedo de Deus é para escaladores com boa experiência em escalada em rocha, devido a variedade de técnicas exigidas, dificuldade, extensão da escalada e exposição a grande altura. O escalador deve dominar escaladas de até V grau, isso significa escalar quinto grau não só em agarras mas principalmente em aderência e diedros, além de chaminés. Deve-se ter em mente que o Rio de Janeiro tem uma graduação forte.
De acordo com sua experiência poderemos sugerir antes da ida ao Dedo de Deus uma, ou mais, escaladas-treino. Escolheremos vias com situações parecidas com as que você encontrará na serra, desta forma você chegará mais preparado, terá maiores chances de chegar ao cume e curtirá mais a escalada.
Data e preço
Com a Companhia da Escalada você pode agendar conforme a sua disponibilidade, pois temos saídas privadas, basta fazer a reserva pelo WhatsApp. Pode ser durante a semana, finais de semana ou feriados. Sozinho ou em dupla. Nós temos desconto para duplas. A proporção máxima será de um Guia/Instrutor para cada dois participantes. Valores de R$ 900,00 a R$ 1350,00 dependendo do número de participantes, forma de pagamento (pix e cartão em até 2x sem acréscimo) e transporte.
Não se preocupe também com o equipamento. Se lhe faltar algo ou você não puder levar, não há problema, é só nos avisar que lhe emprestamos. Se preferir traga apenas a sapatilha de escalada.
Experts em escalada
Não se preocupe, pois nossa equipe de guias conhece como a palma da mão o Dedo e lhe auxiliarão nessa aventura. Realizamos esta atividade desde 1995, temos guias certificados pela ABGM (Associação Brasileira de Guias de Montanha) e somos autores do livro 50 Vias Clássicas no Brasil, onde esta escalada ao Dedo está mapeada.
Nos escreva através do botão de WhatsApp e tire suas dúvidas!
O croqui do Dedo de Deus você encontra no livro 50 Vias Clássicas no Brasil de Cintia e Flavio Daflon da Companhia da Escalada.